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O 555.º dia de conflito ficou marcado pelas declarações de John Kirby, porta-voz do conselho de segurança nacional norte-americano, que assegurou que a Ucrânia fez “progressos notáveis” na contraofensiva, especialmente na região de Zaporíjia. As tropas ucranianas terão conseguido, nos últimos dias, romper as linhas defensivas russas no sul, abrindo caminho para a Crimeia.

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Estes foram os outros pontos que marcaram a manhã e tarde desta sexta-feira:

O que aconteceu durante o final da tarde e a noite?

  • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, assegurou que a contraofensiva está a “avançar”;
  • O embaixador albanês nas Nações Unidas, Ferit Hoxha, confirmou que a presença do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é esperada ONU, em Nova Iorque, este mês;

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  • No seu habitual discurso diário, Volodymyr Zelensky revelou ter participado num encontro com os responsáveis das forças de segurança. Em cima da mesa estiveram os esforços dos responsáveis ucranianos para travar inimigos internos da Ucrânia;
  • As autoridades russas ameaçaram atacar instalações de produção de armamento militar com o apoio dos países ocidentais na Ucrânia;
  • A guarda fronteiriça da Bielorrússia acusou a Polónia de violar o seu espaço aéreo;
  • Uma série de exercícios navais terão lugar no Mar Báltico nos próximos dias, tendo como objetivo testar a capacidade da NATO de repelir ataques navais russos;
  • O Ministério da Justiça da Rússia colocou o nome do jornalista russo Dmitry Muratov, vencedor do Prémio Nobel da Paz em 2021, na lista de agentes estrangeiros;
  • A Rússia classificou como “indesejável” a organização não-governamental Free Buryatia, sediada nos Estados Unidos e que presta apoio jurídico aos soldados que não querem participar na guerra na Ucrânia;
  • O Presidente russo, Vladimir Putin, defendeu que a Rússia é hoje em dia tão invencível como foi durante a Segunda Guerra Mundial, durante um encontro com alunos para assinalar o início do novo ano letivo.

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O que aconteceu durante a manhã e início da tarde?

  • Vladimir Putin anunciou que está a planear investir 1,9 bilhões de rublos (cerca de 17 mil milhões de euros) nos próximos dois anos e meio no desenvolvimento das quatro regiões ocupadas temporariamente por Moscovo na Ucrânia (Donetsk, Kherson, Lugansk Zaporíjia).
  • Numa palestra numa escola em frente a 30 alunos, Vladimir Putin indicou que “em breve” falará com o “amigo” Xi Jinping.
  • A Rússia anunciou esta sexta-feira a ativação para potencial uso em combate do sistema de mísseis balísticos intercontinentais Sarmat, capaz de transportar uma dezena de ogivas nucleares.
  • Houve mais drones abatidos na Rússia esta manhã, incluindo na capital, Moscovo, e numa cidade próxima de uma central nuclear.
  • O Ministério da Defesa da Rússia salientou que destruiu 281 drones da Ucrânia, equipamentos que Kiev tem usado para atacar território russo.
  • A Agência Nacional de Prevenção à Corrupção da Ucrânia emitiu uma nota em que classifica a Mars e a Pespsi como patrocinadoras da guerra, justificando a decisão com o facto de as empresas permanecerem na Rússia.
  • Dois navios foram vistos a deixar o porto de Odessa, cidade na Ucrânia, disse o deputado ucraniano Oleksiy Honcharenko.
  • O ataque com drones que teve como alvo nesta semana o aeroporto de Pskov, no noroeste da Rússia, foi lançado a partir do território russo, declarou o responsável dos serviços de informação da Ucrânia.
  • Os Presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Erdogan, vão reunir-se na cidade russa de Sochi a 4 de setembro.
  • Forças russas atacaram a cidade de Vinnytsia, no centro da Ucrânia, atingindo uma empresa privada com um míssil de longo alcance. Três pessoas ficaram feridas, de acordo com as autoridades ucranianas.
  • O embaixador ucraniano na ONU defendeu que Portugal tem feito “um excelente trabalho” no contexto da guerra na Ucrânia, mantendo-se do “lado certo da História”, deixando também elogios a António Guterres e críticas ao Conselho de Segurança.
  • O Reino Unido acusa a Rússia de estar a criar uma “barreira subaquática” com navios submersos para proteger a ponte da Crimeia, lê-se no habitual relatório diário do Ministério da Defesa do Reino Unido sobre a guerra na Ucrânia.

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