Os sindicatos da banca afetos à UGT apelaram esta terça-feira ao Governo para intervir face a problemas no pagamento da meia pensão, à ausência de aumentos na Parvalorem e à recusa da CGD em aplicar aumentos adicionais de 1%.

Num comunicado conjunto, Mais Sindicato, SBN — Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal e SBC — Sindicato dos Bancários do Centro assinalaram que se reuniram com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais em 31 de maio, mas voltaram esta terça-feira a pedir ao Governo uma nova reunião devido aos impasses verificados nestes temas.

De acordo com os sindicatos, houve centenas de reclamações sobre a dedução indevida de 125 euros nos pagamentos feitos pelas instituições de crédito, que, segundo o documento, se recusam a fazê-lo “sem instruções do Ministério das Finanças”.

Já no caso da Parvalorem, os aumentos entre 2% e 3,6% — que não contemplam a atualização de outras cláusulas de expressão pecuniária —, os sindicatos consideraram que “não está cumprido o aumento de 6,1% acordado em sede de Concertação Social”.

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Apurados os elementos essenciais, os sindicatos consideram que não está cumprido o aumento de 6,1% acordado em sede de Concertação Social”, apontam.

No caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Mais, SBN e SBC disseram que voltaram à mesa das negociações com o banco público para alcançar o aumento adicional de 1%, para “cumprir a atualização de 6,1%, conforme despacho da tutela”, algo que a instituição recusou.

Mais de três meses depois do último encontro, os sindicatos solicitaram agora ao Governo uma nova reunião, para abordar “estas questões por resolver” e outros temas “até agora sem qualquer tipo de evolução”.