Um ofereceu-se para fornecer à Ucrânia 40 mil milhões de dólares em armamento. Outro tem mantido relações diplomáticas com a Rússia desde a invasão. Agora, EUA e China deverão sentar-se frente a frente para “estabilizar a relação” entre ambas.

Foi essa a informação dada pela Casa Branca ao The Washington Post. Apesar de ainda não haver confirmação oficial, diversos altos funcionários disseram já estar a organizar a agenda de Joe Biden para que ele se encontre com o líder chinês, Xi Jinping, no próximo mês.

“Ainda não há qualquer reunião agendada, mas há essa possibilidade”, revelou Joe Biden aos jornalistas, citado pela Sky News.

Este poderá ser o primeiro encontro desde que estiveram reunidos na cimeira do Grupo 20, que decorreu em Bali, na Indonésia, em novembro do 2022, e deverá acontecer em São Francisco, no estado da Califórnia.

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“É bastante claro que vai acontecer uma reunião”, disse um alto funcionário, avançando que já estão “iniciar o processo de planeamento”. Outro membro da Casa Branca disse mesmo que Biden “está ansioso por ver Xi”.

A confirmação deverá chegar quando o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, aterrar em Washington nas próximas semanas, revelou um funcionário ao mesmo jornal.

Os EUA e a China adotaram posições muito diferentes em relação à guerra. Enquanto que o primeiro se colocou ao lado da Ucrânia, o segundo optou por se manter “imparcial”, apesar de ter mantido relações diplomáticas com a Rússia.

Essa questão, no entanto, não foi a que causou turbulência nas relações das duas potências mundiais. Mas sim o balão chinês que sobrevoou os EUA no final de janeiro e que acabou por ser abatido pelas autoridades. Ainda assim, os dois países têm tentado retomar os contactos, tendo havido já diversas reuniões entre funcionários dos gabinetes de Biden e de Xi.

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