A partir desta quarta-feira, o uso de máscara passa a ser obrigatório nos hospitais e centros de saúde espanhóis, como medida para contrariar o aumento de contágios de gripe. Medida surge depois de a maioria das comunidades autónomas se ter oposto a esta ideia e optado pela recomendação.

Segundo o El País, o ministério chefiado por Mónica García deu, inicialmente, 48 horas às comunidades autónomas para implementarem o uso obrigatório de máscara, mas apenas seis decidiram seguir a indicação – Comunidade Valenciana, Catalunha, Múrcia, Aragão, Canárias e Astúrias.

Ao jornal espanhol, o ministério afirmou que o uso obrigatório de máscara visa proteger os cidadãos contra os vírus respiratórios. O ministério também pretendia impor a máscara em centros sociais e farmácias, mas na proposta mais recente esta medida não passa de uma recomendação.

Ordem dos Médicos sugere uso de máscara para evitar contágio da gripe

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O formato de implementação desta medida pelo ministério da Saúde espanhol é inédito já que, durante a pandemia da Covid-19, o governo decretou a obrigatoriedade do uso de máscara através de decretos-lei. Ainda assim, segundo o El País, o ministério da Saúde diz estar a cumprir a lei que regula a declaração de ações coordenadas em saúde pública e que “obriga todas as partes” nela incluídas.

Fontes do ministério asseguraram ao El País que esta é a única forma de os governos regionais fazerem cumprir a norma com garantias legais.

A ministra afirmou ainda esta segunda-feira estar a estudar a possibilidade dos cidadãos com doenças leves passarem uma autodeclaração de doença válida três dias, permitindo que possam, mediante compromisso de honra, acederem a uma baixa de três dias, à semelhança do que já acontece em Portugal.

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