A Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou, esta quinta-feira, a abertura de um inquérito ao caso da idosa, de 87 anos que ficou três dias num cadeirão na urgência do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.

“Na sequência das notícias publicadas em órgãos de comunicação social sobre a situação de uma idosa que terá ficado três dias num cadeirão no serviço de urgência do Hospital Beatriz Ângelo, informa-se que, por despacho do Inspetor-Geral, de 26 de janeiro, foi aberto um processo de esclarecimento à qualidade dos serviços prestados a esta utente, na perspetiva da sua prontidão, no Hospital Beatriz Ângelo, integrado na
Unidade Local de Saúde de Loures/Odivelas, E.P.E”, adianta a IGAS num comunicado enviado ao Observador.

Espera para doentes urgentes rondava as 14 horas no hospital de Loures

O caso foi revelado na semana passada pelo Correio da Manhã, que adiantava que apenas na quinta-feira, dia 25, a idosa foi levada para uma enfermaria, depois de ter passado três dias à espera de vaga para internamento. A família acabou por apresentar uma queixa no livro reclamações da unidade hospitalar contra as condições de atendimento “desumanas” e falta de cuidados de higiene e alimentação adequada.

A mulher, de 87 anos, com falta de ar e que sofre de Alzheimer, passou mais de 22 horas à espera para ser atendida na urgência do Hospital Beatriz Ângelo, tendo acabado por ser colocada num cadeirão no Serviço de Urgência. Entretanto, o hospital já veio negar que “os doentes a seu cuidado não recebam os cuidados de higiene e alimentação” adequados.

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