Esta quinta-feira olhamos para nova aliança em torno da descida do IRS. Foram ontem votadas em comissão as propostas de alívio fiscal em sede de IRS e o voto do Chega foi decisivo para permitir a aprovação da proposta do PS e o chumbo da proposta do Governo. Em causa, esteve o não alargamento desse alívio fiscal até ao 8º escalão do imposto, como queriam PSD e CDS, que agora acusam a oposição de não querer baixar os impostos à classe média. Socialistas e Chega contrapõem que assim o alívio é maior para quem ganha menos. Independentemente de quem tem ou não razão, há neste voto uma leitura política, uma leitura sobre o chamado “Governo da Assembleia”, ou sobre o significado da “cheringonça”, mas há também uma leitura a fazer sobre o tipo de política fiscal que queremos para Portugal. Mas se a diferença para os contribuintes é apenas de dois ou três euros por mês, porque é que podemos estar perante políticas fiscais diferentes?

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