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O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou nesta segunda-feira que a decisão de escolher António Costa para o Conselho Europeu continua bem encaminhada, mas advertiu que é preciso continuar a trabalhar até à reunião desta semana.

“Faz hoje oito dias que foi o Conselho [Europeu] informal e nesse Conselho informal o primeiro-ministro fez uma declaração à noite. Essa é a declaração que continua a valer”, disse Paulo Rangel aos jornalistas, no âmbito de uma reunião ministerial, no Luxemburgo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que o nome do ex-primeiro-ministro, António Costa, para presidente do Conselho Europeu continua bem encaminhado: “Até agora é essa a nossa perceção”, declarou.

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“Como sabem, eu defendo sempre que a decisão é do Conselho [Europeu]. Temos de trabalhar todos até lá”, completou, aludindo à cimeira de quinta e sexta-feira, onde é expectável que haja uma decisão sobre a escolha dos principais cargos para as instituições europeias, apelidados no jargão de Bruxelas como os “top Jobs” [cargos de topo].

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O primeiro-ministro Luís Montenegro defendeu há uma semana que o nome de António Costa para o Conselho Europeu “reúne todas as condições para ser aceite” na cimeira da próxima semana, após ter garantido aos seus homólogos “apoio inequívoco” de Portugal à nomeação.

“Posso dizê-lo também, no decurso daquilo que já tinha sido uma afirmação que eu tinha feito junto dos meus colegas do Partido Popular Europeu [PPE], que se trata de uma candidatura que reúne todas as condições para ser aceite e consubstanciada com uma decisão final”, disse Luís Montenegro, em conferência de imprensa no final de uma reunião informal do Conselho Europeu, em Bruxelas.

O primeiro-ministro reiterou perante os seus homólogos europeus “de forma absolutamente inequívoca o apoio de Portugal, do Governo português, da Aliança Democrática” à candidatura do ex-primeiro-ministro português para sucessor de Charles Michel.

Para os principais cargos europeus estão a ser considerados Ursula von der Leyen para presidente da Comissão Europeia, António Costa para presidir ao Conselho Europeu, e ainda a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.