O Presidente norte-americano, Joe Biden, condenou esta segunda-feira atos de violência ocorridos no domingo junto de uma sinagoga em Los Angeles, nos Estados Unidos, que resultaram numa detenção.

Os confrontos entre apoiantes palestinianos e contra manifestantes aconteceram em frente da sinagoga Adas Torá, no bairro predominantemente judeu de Pico-Robertson, e a polícia foi chamada para dispersar as concentrações.

“Estou chocado com as cenas ao redor da sinagoga Adas Torá em Los Angeles”, disse Biden na rede X, acrescentando: “Intimidar fiéis judeus é perigoso, sem escrúpulos, antissemita e antiamericano”.

Em comunicado, a autarca de Los Angeles, Karen Bass, considerou a violência “abominável” e que bloquear o acesso a um local de culto era inaceitável.

Bass indicou que pediu ao Departamento de Polícia de Los Angeles que dedicasse patrulhas adicionais em Pico-Robertson e fora dos locais de culto em toda a cidade.

A vereadora Katy Yaroslavsky, que representa a área, classificou a violência como um ato antissemita e disse que era preocupante ter acontecido “em frente de uma sinagoga no coração da comunidade judaica de Los Angeles”.

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“Todos têm o direito de protestar e todos também têm o direito de estar protegidos do medo e da violência”, defendeu Yaroslavsky em comunicado.

Os protestos têm como pano de fundo a guerra na Faixa de Gaza, iniciada com o ataque sem precedentes que o grupo islamita palestiniano Hamas realizou em solo israelita em 7 de outubro de 2023, deixando quase 1.200 mortos e levando mais de 200 reféns.

Este ataque desencadeou o atual conflito no território palestiniano, onde uma ofensiva em grande escala de Israel já provocou mais de 37 mil mortos, na maioria civis, um desastre humanitário e desestabilizou toda a região.