O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, felicitou nesta terça-feira a escolha do ex-primeiro ministro português António Costa para presidente do Conselho Europeu, destacando o “voto expressivo de confiança” dos Estados membros da União Europeia (UE).

“Foi um voto expressivo da confiança dos chefes de Estado e governo dos 27 Estados membros da União Europeia na vossa capacidade de promover a unidade entre os Estados-membros e a agenda estratégica para os próximos cinco anos”, disse Filipe Nyusi, citado num comunicado da Presidência enviado à comunicação social.

O estadista referiu que Costa pode contar com Moçambique na viabilização dos vários acordos do país com a UE, assim como no aprofundamento da parceria solidariedade e cooperação.

“Em nome do povo, do governo da República de Moçambique e em meu próprio, endereço as nossas sinceras felicitações e votos de êxitos na condução dos destinos do Conselho, instância principal da organização”, disse o Presidente moçambicano.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Na quinta-feira à noite, o ex-primeiro-ministro português foi eleito pelos chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) presidente do Conselho Europeu para um mandato de dois anos e meio e toma posse em 1 de dezembro deste ano.

António Costa será o primeiro português e o primeiro socialista à frente do Conselho Europeu, que junta os chefes de governo e de Estado da União Europeia, e vai suceder ao belga Charles Michel, no cargo desde 2019.

Primeiro-ministro de Portugal entre novembro de 2015 e abril de 2024, António Costa chefiou três governos, o último dos quais (2022/2024) com maioria absoluta do PS no parlamento.

Demitiu-se das funções de primeiro-ministro em 07 de novembro de 2023, depois de a Procuradoria-Geral da República, através de um comunicado, ter referido que estava a ser investigado no âmbito da chamada Operação Influencer.

Em 24 de maio passado, o ex-primeiro-ministro socialista, a seu pedido, foi ouvido pelo Ministério Público no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), sem que tenha sido constituído arguido no processo.