A Comissão Europeia e líderes de 10 países reúnem-se, este domingo, em Bruxelas, para tentar definir medidas operacionais de resposta à crise dos refugiados na região dos Balcãs. A minicimeira, convocada pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, contará com a presença de dirigentes da Áustria, Bulgária, Croácia, Alemanha, Grécia, Hungria, Roménia, Eslovénia e ainda da Antiga República Jugoslava da Macedónia e da Sérvia, dois países que não são membros da União Europeia.

Estarão igualmente presentes o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, a presidência luxemburguesa da União Europeia, o Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, a Agência europeia de vigilância das fronteiras (Frontex) e a Agência europeia para o asilo (EASO).

Juncker convocou a reunião considerando que “as semanas passadas demonstraram que o desafio não pode ser resolvido através de ações nacionais”.

O executivo europeu pretende ver acordadas medidas operacionais, que sejam imediatamente executadas, face à situação de emergência vivida, em especial, no sudeste dos Balcãs.

Na terça-feira a União Europeia (UE) apelou para ajuda à Eslovénia, que após a instalação de barreiras anti-imigrantes pela Hungria se tornou, com a Sérvia e a Croácia, um dos principais países de trânsito dos migrantes que tentam alcançar o norte da Europa.

A UE, confrontada com a pior crise migratória desde o final da Segunda Guerra mundial, permanece dividida sobre a forma de responder ao fluxo de refugiados.

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