Em comunicado, a Sanofi diz esperar apoiar-se “nos sucessos obtidos no desenvolvimento de vacinas contra vírus idênticos”, como a sua vacina contra a dengue, Dengvaxia, recentemente registada.

O Comité de emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu, na segunda-feira, que os casos de microcefalia e de desordens neurológicas surgidas no Brasil constituem uma emergência sanitária de alcance internacional, mas não o vírus Zika, por não ter sido comprovada relação entre ambos.

A OMS confirmou que, até à data, foram detetados casos em 25 países e territórios das Américas.

“A Sanofi Pasteur respondeu ao apelo mundial para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika, justificado pela rapidez da propagação da doença e pelos riscos e complicações médicas”, indicou Nicholas Jackson, diretor de investigação do Sanofi Pasteur, divisão do grupo que ficará responsável pelo novo projeto para a criação de uma vacina.

“Além disso, estão em curso investigações para avaliar a possibilidade de uma outra associação entre a infeção pelo vírus Zika e um problema neurológico grave, o que viria a juntar-se à forte suspeita de malformações congénitas associadas à infeção”, afirmou.

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