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Super aerogeradores instalados no mar do Norte ao largo da costa da Dinamarca

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Super aerogeradores instalados no mar do Norte ao largo da costa da Dinamarca

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A rainha do vento está a trocar o petróleo pela energia verde no mar. O que Portugal pode aprender com a Dinamarca

Grande produtora da energia eólica, a Dinamarca faz um acordo político alargado para dar o próximo salto na exploração do vento no mar, uma estratégia ambiciosa onde os portos são uma peça essencial.

A Dinamarca tem menos de seis milhões de pessoas e tal como Portugal apresenta uma área de costa invejável que, não sendo procurada pelo sol, em matéria de vento é imbatível. O país é o campeão europeu da energia eólica, com as turbinas a responderem por 55% da procura de eletricidade, e está na linha da frente da revolução do vento. Quando o espaço em terra começou a ficar curto (e a resistência das pessoas a crescer e as turbinas a ficarem cada vez maiores), a Dinamarca foi a primeira a apostar no mar — o primeiro parque eólico offshore nasceu no início da década de 1990 e foi desligado em 2017.

Para Portugal, que se prepara para lançar até ao final do ano os primeiros concursos para a exploração da energia do vento em mar alto, uma das lições a tirar é o consenso político em redor da política energética. Houve um acordo parlamentar entre o partido do Governo e a oposição para acelerar o projeto, com a construção de ilhas de energia no Mar do Norte e no Báltico.

A eólica offshore serve para abastecer o consumo já existente, mas também como fonte de eletricidade barata para catapultar a produção de hidrogénio (cá aposta-se na energia solar) e é o eixo central da estratégia que está a espalhar turbinas e pás cada vez mais gigantes pelo Mar do Norte, em parques que vão estar ligados entre si e que, no limite, vão constituir ilhas de energia. Ilhas artificiais nas quais será instalado o equivalente a toda a potência que Portugal quer por a concurso este ano — 3 gigawatts — e que serão ligadas à rede de transporte para abastecer milhões de pessoas.

A escala destas ilhas permite também a energia em quantidade para alimentar a produção de hidrogénio verde ainda em terra mas que, no futuro, poderá ser gerado na própria ilha e transportado para o solo. As redes de transporte submarinas são também um desafio para ligar a produção no mar ao consumo em terra e potenciar a exportação, fundamental num investimento desta envergadura.

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O envolvimento das autoridades nacionais não apenas na definição de política e na atribuição de incentivos públicos, mas também como promotores, nomeadamente através da operadora da rede de transporte, a Energinet, que é 100% pública, é outra marca da abordagem dinamarquesa que, não obstante, também sofre contratempos.

O lançamento do concurso para as ilhas de energia no Mar do Norte foi adiado pelo Governo dinamarquês, um dia depois da apresentação feita pela gestora da rede dinamarquesa aos jornalistas europeus que aconteceu no final de junho. Depois de feitas as contas a custos e receitas, as autoridades concluíram que o projeto é excessivamente caro. A Agência Dinamarquesa de Energia estima que os custos públicos seriam de mais de 6,7 mil milhões de euros, o que está longe do retorno financeiro positivo, que é uma condição do acordo político assinado em 2022. O Estado teria 50% do projeto. “No seu conceito atual, os custos para o Estado são demasiado grandes e os riscos são muitos”, afirmou o ministro do Clima e Energia, Dan Jørgensen.

Turbinas eólicas no Mar do Norte

Portugal é um dos países onde a energia eólica mais peso tem, estava nos 26% em 2022, mas só tem praticamente potência instalada em terra. Para atingir a escala de grande produtor eólico, está prevista a realização de um leilão de potência offshore que deverá avançar este ano com a licitação de áreas em Viana do Castelo, Figueira da Foz e Leixões para uma potência total de 3 gigawatts  — que equivale à capacidade de mais de duas centrais de Sines (a unidade a carvão que deixou de produzir em 2021) —, segundo a recomendação do grupo de trabalho que foi divulgada em julho.

Eólicas no mar. Concurso avança com mais potência dividida por Viana do Castelo, Leixões e Figueira da Foz

A ambição nacional não se fica apenas pela produção de energia. Quer dar um novo salto no cluster industrial ligado ao vento que nasceu em Portugal na primeira década de 2000, impulsionado pelos primeiros concursos de eólica onshore (em terra) lançados durante o Governo de José Sócrates. Polémicos —  pelo custo com que carregaram à fatura elétrica nos primeiros anos, devido ao regime de tarifas feed-in (financiado pelos consumidores de eletricidade) — mas que colocaram o país no mapa da energia renovável apontado como exemplo em muitos fóruns.

Da pesca ao petróleo, do petróleo ao vento

A Dinamarca fez um acordo parlamentar no final de 2020 para cancelar a atribuição de novas licenças de exploração de hidrocarbonetos, comprometendo-se a por fim à produção até 2050. Em resposta ao bloqueio ao gás russo, o Governo local decidiu reforçar temporariamente a produção de gás em 2022, mas sem comprometer a meta definida para 2050.

Esbjerg, na costa oeste da Dinamarca, é uma das pontas de lança da estratégia que visa atingir uma escala nunca antes vista dos projetos de energia do vento no mar. O nome da cidade e do porto ficaram para a história com a declaração de 2022 assinada pelos líderes de quatro países — Alemanha, Holanda, Bélgica e Dinamarca —, poucos meses depois da invasão da Ucrânia pela Rússia e da crise do gás que ameaçou a Europa central. A declaração de Esbjerg quer fazer do Mar do Norte uma fábrica de energia verde para libertar a Europa dos combustíveis fósseis e, em particular, do petróleo, gás e carvão russos.

Já foi o maior porto de pesca da Dinamarca, Esbjerg é hoje um hub de energia

O porto de Esbjerg é um testemunho desta transição energética acelerada. Já foi o maior porto de pesca da Dinamarca, mas na década de 1970 e 1980 passou a apostar na exploração do petróleo e gás, quando o país se virou para a exploração do Mar do Norte, em resposta aos choques petrolíferos. Agora está a transitar de forma acelerada para a eólica offshore que ironicamente tem vindo a colher muitos frutos da tecnologia de plataformas marítimas usadas para explorar hidrocarbonetos no mar.

Autêntico hub de energia, o porto acolhe várias empresas que estão na fileira industrial das eólicas. Desde os fabricantes de turbinas eólicas Vestas e Siemens Gamesa, as rivais que estão lado a lado, a outras que, estando historicamente ligadas ao offshore petrolífero — que ainda é a principal fonte de receita do porto —, têm vindo a virar-se para a energia verde, como a Semco Maritime, que fornece soluções para ativos em offshore. A comunidade de energia envolve empresas, trabalhadores e há esforços para conquistar os mais resistentes às pás que rasgam o horizonte.

Residentes e acionistas

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Um dos operadores visitados pelo Observador na Dinamarca, a sueca Vattenfall, está a desenvolver um dos primeiros parques offshore a preços de mercado.

Para persuadir os vizinhos destas turbinas que estão a 9 km da costa está a ceder um pacote 20% das ações do parque aos residentes. Cada ação custa 500 euros e dá direito a dividendos. Esta estratégia também está a ser seguida por outro vizinho do Mar do Norte, a Bélgica.

Dos 10 mil postos de trabalho na área portuária, o maior empregador já é a energia eólica, de acordo com uma apresentação feita a jornalistas europeus convidados pela Comissão Europeia pelo administrador com o pelouro comercial do porto, Jasper Bank. Para receber os novos gigantes do ar e do mar —  as torres e pás dos supergeradores podem ter 100 metros de comprimento ou mais — o porto investiu mais de 150 milhões de euros nos últimos anos.

Só em 2022 saíram deste porto 1.200 MW em navios rumo aos vários cantos do mundo. Esbjerg é uma referência europeia para os países que como Portugal querem dar o salto para esta tecnologia e já foi visitada por representantes do Porto de Aveiro, uma das infraestruturas nacionais que mais apta está a apanhar a onda industrial da energia do vento no mar.

Portugal tem ambição, mas os desafios são maiores

A preparar os primeiros passos para a exploração em larga escala desta tecnologia, Portugal também quer captar o valor acrescentando desta indústria, ainda que o caminho da Dinamarca não esteja totalmente ao nosso alcance.

A costa ao largo do Mar do Norte é vista como ideal para estas grandes instalações por causa da baixa profundidade e pouca agitação marítima, o que permite recorrer à fixação das turbinas eólicas em grande quantidade. A costa atlântica ao largo de Portugal tem profundidades maiores — entre os 75 e os 200 metros que compara com 25 a 40 metros da costa oeste da Dinamarca — que recomendam o uso de plataformas flutuantes (ligadas por cabos ao fundo do mar). Esta é uma tecnologia mais cara e menos madura, existindo apenas 188 MW instalados a nível mundial, incluindo o projeto experimental da EDP de 25 MW , o Windfloat Atlântico, na costa de Viana do Castelo.

Eólica offshore já flutua no mar ao largo de Viana, mas consórcio da EDP pede leilão para mais capacidade

Antes de ser uma montra mundial da energia portuguesa, o Windfloat Atlântico demorou tempo até reunir as condições para arrancar, muito por conta da ligação à rede elétrica de transporte que foi adjudicada pela REN (Redes Energéticas Nacionais) a uma empresa chinesa, num contrato com um prazo de mais de 11 anos que suscitou comentários numa auditoria Tribunal de Contas. A promotora EDP fez um acordo com a rede para vender a eletricidade produzida a 140 euros por MW/hora. Um valor que só no atípico ano passado, marcado pela escalada da preços, é que seria considerado de mercado.

No panorama estabilizado de preços, a eólica flutuante tem um LCOE (preço médio que um projeto necessita obter ao longo do ciclo de vida para atingir o equilíbrio entre custos e receitas) ainda muito elevado – 150 euros por MW hora, apesar de a associação europeia do setor antecipar uma descida muito significativa para níveis entre os 53 euros MW e os 76 euros MW quando se conseguir atingir potência de 7 GW (menos do que Portugal projeta para o final da década). Só para referência, o preço médio do mercado ibérico em junho foi de 93 euros por MW hora.

Parques eólicos

As eólicas que giram ao 20 km da costa de Viana do Castelo

DR

Isto significa que será necessário algum regime de subsidiação das tarifas, pelo menos numa fase inicial. Foi o que aconteceu no arranque da indústria offshore eólica dinamarquesa, mas já estão em marcha projetos cujo investimento será financiado a preços de mercado. Com custos mais reduzidos do que os previstos para Portugal cujo potencial para esta fonte de energia se encontra em águas com mais de 60 metros de profundidade que exigem a tecnologia flutuante.

O grupo de trabalho, constituído em Portugal, para estudar a offshore eólica admite o recurso a mecanismos que tenham como base um contrato por diferenças bilateral (o CfD estabelece que o promotor recebe a diferença entre o preço de mercado e um referencial fixado no contrato), mas considera que esta reflexão ainda precisa de ser feita no futuro.

Portos portugueses precisam de investir muito e sem perder tempo

Tendo como ponto de amarração os portos, a estratégia proposta pelo grupo de trabalho nomeado pelo Governo defende “um modelo que assegure, com equilíbrio e adequação ao mercado, o máximo de investimento em Portugal, incluindo a maximização da aposta na fileira industrial, parcerias e cadeias de abastecimento de base nacional e local”. E, para tal, propõe a especialização dos portos por atividade, excluindo as infraestruturas que não tem área disponível para expansão, como Lisboa e Leixões, cuja intervenção será de natureza logística.

As turbinas de última geração com potência de 15 MW podem ter pás com mais de 100 metros de comprimento e 40 toneladas de peso. As torres poderão ter mais de 120 metros que podem atingir 1.000 toneladas para um diâmetro de 8 metros. Só para o armazenamento das componentes as exigências de espaço estão estimadas entre os 15 e os 20 hectares. É necessária ainda área de molhado para a montagem e outras características como o comprimento de cais e a profundidade do canal de navegação.

Pás armazenadas no porto de Esbjerg na costa ocidental da Dinamarca

O facto de em Portugal se estar a considerar turbinas flutuantes, que são montadas no cais e só depois rebocadas para a localização final, tem implicações muito relevantes na profundidade da água exigida junto ao cais e do canal de acesso, além de exigirem as áreas de armazenamento molhado referidas. A proposta é a de que os portos de Viana do Castelo, Aveiro, Setúbal e Sines fiquem vocacionados para componentes, considerando que nos primeiros dois já existem indústrias de torres e pás eólicas. Figueira da Foz, Viana do Castelo, Setúbal, Sines e Aveiro estão também preparados para operação e manutenção. A montagem ficaria nos portos de Setúbal, Viana do Castelo, Sines e Aveiro.

Apesar de ficar fora das áreas abrangidas pelo primeiro concurso, Sines é referido como tendo as características para dar resposta a todas as fases de implementação de um projeto eólico offshore. No entanto, sublinha o relatório, “apenas a médio e longo/prazo e após a conclusão de projetos em curso — como o novo cais de carga geral e a construção do terminal Sul. Por outro lado, a sua localização a sul “poderá implicar dificuldades no reboque das infraestruturas de parques eólicos mais a norte”. E com a conclusão do corredor ferroviário do sul, que liga Sines diretamente ao hinterland [interior] de Madrid, o porto vai reforçar a prioridade aos contentores.

O porto de Aveiro é apontado, por uma fonte do setor ouvida pelo Observador, como o que teria mais potencial para receber um cluster industrial ligado à energia eólica que, aliás, já está presente com uma unidade de pás eólicas em Vagos. Mas há receios de que a administração portuária esgote o espaço disponível ao concessioná-lo a outros promotores no curto prazo. O grupo de trabalho sinaliza a capacidade de expansão para São Jacinto onde existe uma base militar.

Porto de Aveiro está sinalizado como uma das infraestruturas que pode acolher a componente industrial das eólicas offshore

Vai ser necessário tempo e dinheiro. Uma fonte do setor da construção diz ao Observador que Portugal não tem qualquer cais com a capacidade de carga e fundo indicados, além de que os que existem estão concessionados à atividade comercial de carga, por isso, não disponíveis para essas operações. A possibilidade de expansão em zonas portuárias existentes para a construção de infraestruturas que sirvam o propósito estará dependente de autorizações ambientais e de investimentos, que, com os condicionamentos legais e procedimentos contratuais existentes, levarão entre 5 e 7 anos a ser construídas.

O relatório reconhece que a capacidade de resposta dos portos vai depender do faseamento dos leilões e identifica uma lista exaustiva de investimentos necessários em todas estas infraestruturas, que vão desde expansão das áreas de terraplanos (áreas terraplanadas em que são eliminadas as assimetrias) até ao reforço dos cais, largura de canais, áreas de armazenamento em terra e mar, terminais ro-ro (para transportes) e embarcações vocacionadas para o transporte das turbinas. Mas não quantifica esses investimentos.

Poucos dias depois de ter anunciado o concurso para atribuir potência eólica offshore, o Governo deu um passo atrás no ritmo de instalação desta tecnologia ao esticar no tempo as metas a atingir no revisto PNEC (Plano Nacional de Energia e Clima). Há o objetivo de instalar 2 gigawatts de nova capacidade até 2030, mas o processo de atribuição por leilões do resto da potência prevista de mais 8 gigawatts será faseado e a maior fatia desta potência será desenvolvida já na próxima década.

Mas com o primeiro concurso a ser lançado até ao final do ano e as adjudicações previstas para 2024, os prováveis futuros concessionários vão querer avançar rapidamente para começar a produzir, já que o investimento nas renováveis está frequentemente associada à rotação de ativos. Os promotores lançam os projetos e vendem-nos a fundos e investidores financeiros. E com a pressão do tempo vão procurar infraestruturas já com capacidade de resposta, como as que existem na costa norte de Espanha.

Mapa das áreas onde foi identificado potencial para offshore eólica a colocar a concurso

Mapa das áreas onde foi identificado potencial para offshore eólica a colocar a concurso no grupo de trabalho liderado pelo LNEG

Outros obstáculos

O setor pesqueiro é outro dos grandes obstáculos à instalação de parques eólicos no mar. Na audição pública promovida pelo grupo de trabalho liderado pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), todas as participações vindas desta atividade foram “unânimes ao não apoio da proposta de espacialização, alegando a inviabilização de extensas áreas de pesca (não só em redor dos parques, mas também no raio de proteção dos cabos submarinos de transporte até terra), pondo em causa a disponibilidade do pescado, provocando impactos socioeconómicos com repercussões a nível de atividades conexas, que terão necessariamente de ser objeto de estudo”, indica o relatório do grupo de trabalho que propõe para áreas preferenciais Viana do Castelo, Leixões e Aveiro/Figueira da Foz com base na aplicação de um conjunto de indicadores ponderados pela sua importância.

O ambiente e o ecossistema são outros temas sensíveis. Já foram sinalizadas preocupações em relação às rotas migratórias de aves, em particular nas áreas mais perto da costa e que são próximas das zonas de proteção especial como Aveiro/Nazaré, Ilhas Berlengas, Cabo Raso (áreas propostas para a costa ao largo de Cascais e Ericeira) e em Viana de Castelo pela vizinhança com as rias baixas da Galiza. Há ainda alerta para a eventual colisão com a rota de cetáceos em zonas como a Praia de Vieira (nas áreas propostas Figueira da Foz, Matosinhos e Leixões).

Para acomodar, pelo menos em parte, estas preocupações foram redesenhadas as fronteiras das áreas preliminares identificadas para a exploração de offshore eólico. Foram eliminadas áreas em Matosinhos e Sintra/Cascais por motivos relacionados com a pesca comercial, conservação da natureza e ainda incompatibilidades com zonas reservadas pela Defesa nacional. Tal resultou numa diminuição em cerca de 8% da área total proposta que passou de 3.393 hectares para 3.130 hectares. Ainda assim, representa 5,9% da área situada entre a linha da costa e o limite exterior do mar territorial que se situa a mais de 30 quilómetros da costa. As plataformas flutuantes ficarão a profundidades entre os 75 e os 20o metros.

O relatório sinaliza ainda um “forte consenso” que saiu da participação pública em torno das áreas de Viana de Castelo, Leixões e Figueira da Foz que serão as primeiras a avançar para concurso. Não se verificou o mesmo nível de apoio para as áreas de Ericeira e Sintra/Cascais e, em relação a Sines, nenhuma das sugestões feitas na consulta pública coincide com as áreas propostas.

A jornalista viajou até Esbjerg, na Dinamarca, a convite da Comissão Europeia.

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