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Extintores descarregados nos corredores e a porta do prédio partida. Uma festa, após o fim das restrições impostas para combater a Covid-19, que levou a polícia a fechar uma rua. Uma casa no campo reservada para duas pessoas que acabou por acolher uma festa de 10 adolescentes, sem supervisão. Foram situações como estas que levaram a GuestReady, empresa de gestão de Alojamento Local, a apostar no desenvolvimento de um sistema próprio para apoiar a sua política anti-festas e para fazer uma análise de risco às reservas.
O RentalReady, que pode ser revendido a outros gestores de propriedades, conta com a integração de Inteligência Artificial. Mesmo que o sistema os identifique, os hóspedes não sabem que a sua reserva está na categoria de risco até porque, explica Beatriz Araújo, diretora de operações da firma em Espanha e Portugal, nada é alterado para eles. “Quando identificamos um hóspede de alto risco, não cancelamos a reserva. Não é isso. Estamos é mais atentos, mais preparados”, nota.
A GuestReady, que conta com mais de 100 trabalhadores envolvidos principalmente na gestão operacional em Portugal, não consegue “precisar um número exato” de festas que ocorreram no país antes e depois da implementação do sistema. Ao Observador, diz que “o conceito de ‘festas’ é relativo, sejam aquelas que realmente acontecem, sejam as que” tentam prevenir. Considerando que os casos em que as estadias se descontrolaram aconteceram apenas esporadicamente ao longo dos anos, a empresa recorda que existem “algumas situações de reservas perfeitamente legais, em que grupos grandes de hóspedes fazem ruído, mas as intenções não são necessariamente más e a situação é normalizada” após contacto.
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