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Andreia Reisinho Costa

Andreia Reisinho Costa

Como vão ser os primeiros 100 dias de Trump

Donald Trump promete uma presidência de rutura. A construção de um muro que trave a “invasão de ilegais” será o primeiro choque com a realidade. Acabar com o Obamacare é a prioridade.

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Presidente Trump.

O termo deixou de ser uma piada, ou até um sketch dos Simpsons, há apenas década e meia. Quando o que parecia um absurdo se torna real, o que esperar?

Donald Trump promete uma presidência de rutura em relação ao sistema. Cresceu politicamente demarcando-se do “politicamente correto”. Ganhou a nomeação republicana insultando os adversários e ameaçando as minorias.

Na eleição geral, insistiu na ideia de construir um muro “de alta tecnologia, enorme e seguro”. E repetiu que quer “devolver a segurança aos lares americanos”, deportando “milhões de imigrantes ilegais”.

Fez campanha anti-establishment e rotulou o sistema de “corrupto e falso”. Rotulou de falhada a governação Obama e elegeu uma prioridade número 1: destruir o ObamaCare, a Reforma da Saúde aprovada nos primeiros dois anos do ainda Presidente dos EUA.

Trump promete “limpar Washington” e garante que vai fazer isso “bem cedo”. Em discurso em Gettysburg, Pensilvânia, a 22 de outubro, Donald exortou: “A mudança tem que vir de fora do nosso sistema falhado”.

Mas a ideia dominante da campanha Trump para a Casa Branca passou pela construção de um “muro gigantesco”, numa dimensão que, de acordo com Donald, se estenderá pelos 3400 quilómetros ” da fronteira dos EUA com o México – e prometeu que será o México a pagá-lo.

Donald Trump prometeu reanimar a indústria do carvão (ponto fulcral para perceber o apoio que o nomeado republicano teve nos estados do Midwest que viram a base da sua economia ser afetada nos últimos anos), e parar os “milhões e milhões e milhões de dólares” que os Estados Unidos dão às Nações Unidas para travar as alterações climáticas, problema que considerou ser “uma farsa criada pelos chineses”.

Trump promete revogar ou, no mínimo, rever o NAFTA (Acordo de Comércio Livre com o Canadá e o México) e garante que os EUA, na sua administração, não vão dar seguimento ao TPP (acordo transpacífico). “Esses acordos são horríveis, horríveis. Olhem para a China, o que eles estão a fazer…”

Trump promete “limpar Washington” e garante que vai fazer isso “bem cedo”. Em discurso em Gettysburg, Pensilvânia, a 22 de outubro, Donald exortou: “A mudança tem que vir de fora do nosso sistema falhado”.

As cinco medidas de Donald Trump para os primeiros 100 dias na Casa Branca

Destruir o Obamacare

Numa campanha marcada pela tensão política entre o nomeado republicano e grande parte das maiores figuras do GOP, o tema que pode reaproximar politicamente o novo Presidente e os republicanos no Congresso será a destruição imediata da Reforma da Saúde aprovada por Barack Obama.

Travar os imigrantes ilegais

Trump opõe-se a qualquer passo para a cidadania de quem não está legal e vive na América. Essas pessoas terão que regressar aos países de origem e recorrerem aos meios legais para pedir para entrar de volta aos EUA. Não especificou, no entanto, o que acontecerá aos que decidirem ficar e não tenham esses direitos. Trump também prometeu acabar com a cidadania por nascença (filhos de imigrantes ilegais que nasçam na América são americanos por direito). Outra proposta do candidato nessa área passa pela “muslim ban”: os muçulmanos terão entrada especialmente complicada, tendo que comprovar que não têm ligações ao extremismo islâmico.

Nomear um juiz conservador para o Supremo

Trump promete indicar alguém que reverta a decisão de dar às mulheres a opção pelo aborto. Donald não assume uma posição clara anti-aborto, mas considera que a questão deve regressar ao âmbito estadual e não deve ser legalizada a nível federal. Apontará um juiz que reforce os direitos ao porte de arma.

Alívio fiscal para a classe média

Donald Trump prometeu, nos primeiros 100 dias, apresentar um pacote de alívio fiscal para a classe média. E especificou: “Uma família de classe média com dois filhos terá um corte fiscal de 35% e esse dinheiro regressará à economia”. Prometeu também reduzir os impostos para as empresas de 35% para 15%, de modo a promover os pequenos negócios e fomentar o crescimento económico.

Aprovar a construção de Keystone Pipeline

O polémico projeto, para ligar refinarias entre Canadá e os EUA, é defendido por Trump e enquadra-se na visão de Donald das áreas de atividade que podem refazer a “América grande”.

* Germano Almeida é jornalista; autor dos livros “HILLARY CLINTON – Nunca é Tarde para Ganhar” (novembro 2016), “Por Dentro da Reeleição” (abril 2013) e “Histórias da Casa Branca” (maio 2010)

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