A estreia nos sub-15 com direito a golo

A 24 de fevereiro de 2001, num encontro particular contra a África do Sul, em Torres Novas, um jovem madeirense de 15 anos começava como titular. Aos 40′, quando no marcador tudo estava empatado a uma bola, esse mesmo “miúdo” dispara e marca golo. Foi o primeiro de sempre de CR7. Atualmente tem 97.

Torrejano

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A primeira grande vitória, em Toulon

O Torneio Internacional de Toulon é famoso por ser uma das maiores montras de jovens talentos. Foi nessa mesma competição que, em 2003, Cristiano Ronaldo fez arregalar os olhos dos chamados “tubarões europeus”. Juntamente com Raúl Meireles formaram a dupla temível que garantiu a vitória no torneio.

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A estreia pelos “grandes”

Pouco depois da vitória em Toulon, a 20 de agosto de 2003, CR7 estreia-se na Seleção A. Ao intervalo, num amigável contra o Cazaquistão, Rui Costa é substituído pelo craque. A sua exibição foi tão marcante que Scolari afirmou: “O Cristiano é um forte candidato a ser chamado para a fase final do EURO [2004].”

D.R.

O dia mais triste do futebol português?

A 4 de julho de 2004 jogava-se a final do Campeonato Europeu no Estádio da Luz, em Lisboa, e a Seleção Nacional enfrentava a Grécia. Depois de um percurso irrepreensível, a cabeça de Charisteas deitava por terra o sonho do país… E de Cristiano Ronaldo. As suas fotos a chorar foram o espelho da nação.

Ben Radford

Cristiano, o Olímpico

Depois da final na Luz, Portugal virava-se para os Jogos Olímpicos de Atenas. Estava no mesmo grupo do Iraque (perdeu 4-2), Marrocos (ganhou 2-1 e Cristiano marcou) e Costa Rica (perdeu 4-2), mas não conseguiu seguir para os quartos-de-final. Esta foi a primeira e única participação de CR7 nesta competição.

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Os quartos melhores do mundo. Outra vez.

Mais trade, em 2006, Ronaldo participava pela primeira vez num Campeonato do Mundo. Passaram em primeiro do grupo, eliminaram a Holanda (0-1) e Inglaterra (1-3 em penaltis) mas a França estragou a festa. No jogo contra a Alemanha, nova derrota (3-1). Mesmo assim, o 4º lugar igualou o melhor de sempre em 1966.

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Jogar contra tudo e todos

A 10 de outubro de 2009, Portugal jogava o “tudo-ou-nada” para se qualificar para o o Mundial de 2010. A Seleção jogava em casa, contra a Hungria, e Ronaldo tinha sido proibido de jogar pelo Real Madrid por causa de uma lesão. O número 7 ignorou o aviso, jogou, assiste Simão para o 1-0 e saiu lesionado aos 27′.

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Uma centena de jogos com Portugal ao peito

Nesta altura, Ronaldo já era quase veterano na Seleção. A 16 de outubro de 2012, no Estádio do Dragão, faz o jogo nº 100 com as cores nacionais e é-lhe oferecido um chapéu comemorativo da FPF. O jogo, que era contra a Irlanda do Norte, acabou empatado a uma bola.

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O susto…

Foi um momento “à Hollywood”: 12 anos depois do desaire na Luz, Portugal voltava a chegar à final de um Europeu. Ronaldo começa como titular mas logo aos oito minutos é atropelado por Dimitri Payet. Ainda tenta aguentar, mas cede aos 24′. Entre lágrimas e uma praga de traças é retirado do relvado numa maca.

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… E a vitória

A lesão do início do jogo contra os “bleus” pode-o ter impedido de jogar, mas não de ser “treinador” adjunto de Fernando Santos. De joelho ligado, Ronaldo saltou, gritou e gesticulou como nunca e, aparentemente, isso funcionou. No período de compensação, Éder marca golo e Portugal vira Campeão da Europa.

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