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Como marca independente, a Polestar tem uma história curta, mas nem por isso desprovida de significado, pois esta marca escandinava consegue surpreender a cada lançamento. Fê-lo primeiro com o Polestar 1, um coupé elegante e híbrido plug-in com uma autonomia eléctrica muito acima da média, na altura. Depois surgiu o Polestar 2, um fastback de cinco portas a bateria que marcou a entrada do construtor nórdico nos modelos 100% eléctricos. Contudo, por mais argumentos que o 2 possa esgrimir, a realidade é que não usufrui de uma plataforma dedicada, com todas as limitações que isso acarreta. Ora, o Polestar 3 é o senhor que se segue e começa logo por fazer uma declaração de (boas) intenções, ao ser projectado de raiz para acomodar baterias e motores eléctricos. |
Acabo de chegar de Copenhaga, na Dinamarca, onde tive a oportunidade de assistir à revelação mundial deste SUV coupé, que passará a ser o topo de gama da Polestar. Mas, mais do que ver, foi-nos dada a oportunidade de falar com diferentes responsáveis da Polestar envolvidos neste projecto e ter um primeiro contacto com o “irmão” do futuro Volvo XC90 eléctrico, o EX90. Quando ambos estiverem no mercado, o que acontecerá no próximo ano, vai ser interessante acompanhar esta disputa fratricida, já que ambos vão partilhar o mesmo banco de recursos… Enquanto isso não acontece, fique a conhecer em detalhe o terceiro membro da família Polestar, que será exportado da China para a Europa, onde chegará no próximo ano. As reservas do Polestar 3 já abriram e até já há preços para este modelo que reúne os atributos necessários para rivalizar igualmente com o Tesla Model X. Contamos-lhe tudo aqui. |
Em termos de lançamentos mais imediatos, começamos a assistir a um curioso fenómeno: a aposta nos híbridos convencionais (HEV), solução que o maior construtor mundial de automóveis, a Toyota, defende há muito. Ora, numa fase em que o construtor nipónico começa a alargar a oferta de motorizações com mecânicas híbridas plug-in (PHEV) ou 100% eléctricas a bateria (BEV), marcas como a Peugeot e a Dacia fazem o movimento oposto. A marca francesa, por exemplo, começou por apostar primeiro sobretudo nos PHEV e agora que já tem diversos BEV na sua gama, vira-se para os HEV – a começar pelos 3008 e 5008. Já a marca romena do Grupo Renault, que tem prescindido dos PHEV e tem no Spring o seu único BEV, vai reforçar a oferta do Jogger com um híbrido. |
Enquanto isso, a Mercedes continua a tirar o máximo proveito dos PHEV. O GLC é o mais recente exemplo dessa estratégia, introduzindo em Portugal versões capazes de percorrer 130 km em modo exclusivamente eléctrico – quase tanto como o alcance, com uma carga completa, de alguns BEV que estão no mercado. O “truque” está na bateria, sendo certo que mesmo depois desta estar esgotada, o GLC pode seguir viagem a gasolina ou a gasóleo. Os valores de comercialização das versões PHEV do SUV alemão já são conhecidos. Conhecida é também a segunda geração do M2, que já tem um preço estimado, embora este coupé desportivo compacto só seja esperado lá para Abril. |
Num horizonte bem mais distante, veja como a Citroën imagina o eléctrico barato do futuro (sim, encontrámos o Oli) e como a Alpine projecta a base para constituir uma “garagem de sonho” com o Alpenglow. |
Por fim, referência a dois “negócios” que marcaram a última semana: o valor da Porsche em bolsa (melhor que o do Grupo VW, mas muito inferior ao da Tesla) e o prejuízo que a Nissan vai ter de encaixar para sair da Rússia em troca de 1 euro. |
Até para a semana. |
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A semana em marcha-atrás
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BMW
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A versão mais potente do Série 2 chega em Abril. Nesta 2.ª geração, o M2 cresce em dimensões e recorre ao mesmo motor de 3,0 litros biturbo que anima os M3 e M4, para passar 460 cv às rodas de trás.
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Mercedes-Benz
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Na segunda geração do GLC, a Mercedes aposta forte nas mecânicas híbridas plug-in. A gasolina ou a gasóleo, são capazes de percorrer 130 km em modo eléctrico, anunciando consumos de 0,5l/100 km.
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Ford
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O Kuga é (de longe) o híbrido plug-in mais vendido na Europa. Para manter o ritmo, a Ford anuncia o lançamento de um “pack” para lhe conferir um visual mais distinto e ainda bancos mais ergonómicos.
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Peugeot
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A Peugeot tem no mercado uma série de eléctricos e híbridos plug-in. Mas agora que os PHEV parecem ter o futuro ameaçado, opta por apostar nos híbridos, uma solução mais acessível, mas com potencial.
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Dacia
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No próximo Salão Automóvel de Paris, a Dacia vai introduzir a sua primeira mecânica híbrida no novo Jogger. O construtor, sempre preocupado em conter o preço dos seus veículos, adere à electrificação.
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Em modo eléctrico
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Citroën
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O Citroën Oli é um protótipo actual que, para marca francesa, representa o futuro. Essencialmente revela várias soluções para produzir um eléctrico acessível, que é também leve, simples e irreverente.
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Renault
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A Renault mostrou o sucessor do Twizy, o quadriciclo de dois lugares que passa a usufruir de portas e janelas, de maior conforto e até de airbag. Além da versão de passageiros, vai oferecer o Bento.
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Toyota
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A Toyota é dos construtores com mais fiabilidade, mas isso não a impediu de ter problemas no bZ4x, o seu primeiro eléctrico. As rodas saíam, mas a questão está resolvida e a produção foi retomada.
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Muito à frente
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Alpine
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A Alpine planeia lançar três modelos eléctricos - um desportivo para o segmento B, um crossover para o segmento C e o sucessor do A110. Para levantar a ponta do véu, eis o Alpenglow (a hidrogénio).
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Tech Auto
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Além dos F1 ou dos protótipos que correm em Le Mans, há muitos desportivos eléctricos de série extremamente rápidos a acelerar. Mas o novo recorde pertence aos estudantes que bateram um F1.
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Tesla
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O construtor norte-americano de veículos eléctricos possui a maior rede de postos de carregamento rápido, que denomina Superchargers. Na Europa superou os 10.000 pontos, repartidos por 30 países.
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Ponha os olhos nisto
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Porsche
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O lançamento em bolsa da Porsche correu melhor do que o esperado. A marca vale hoje 84 mil milhões de euros, o que a coloca 8,5 vezes abaixo do valor da Tesla, mas nem tudo são más notícias.
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Nissan
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Depois da Renault, que se desfez da Lada em Maio, agora é a vez de outro membro da Aliança abandonar o mercado russo. Com a saída, a Nissan “perde” 704 milhões de euros, mas garante opção de recompra.
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Mobilidade urbana
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As trotinetas eléctricas são um popular meio de transporte alternativo. Mas os acidentes em que se vêem envolvidas levaram as autoridades a tornar o seguro obrigatório. Para já, em Espanha.
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Alerta sonoro
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