O presidente da república convidou-o e João Miguel Tavares discursou mesmo nas cerimónias do 10 de Junho. Perante isto, era possível prever certas reacções, mas que, de tão caricaturais, talvez fossem improváveis. Sucede que, como João Miguel Tavares mostrou ontem, nada, por mais caricatural, é já improvável.

João Miguel Tavares não é professor catedrático. Mas certamente que ninguém se atreveria a dizer que, por causa disso, não tinha direito de falar nas cerimónias do 10 de Junho. Seria ridiculamente snob. Acontece que se atreveram.

João Miguel Tavares não tem reputação de “homem de esquerda”. Mas certamente que ninguém ousaria dizer que, só por isso, era um “fascista”. Seria facciosismo a mais. Acontece que ousaram.

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