Confúcio disse: “Aprender1, e aplicar em circunstâncias apropriadas o que foi aprendido, não é um prazer2?”3 A educação4 inclui todas as atividades e interações através das quais uma pessoa cresce mental5, ética & espiritualmente. Tudo o que contribui para o desenvolvimento de um ser humano, e para a realização das suas potencialidades, é educação.

Estudar matemática6 contribui para o crescimento mental. Desenvolve a imaginação7, o pensamento lógico8, o espírito crítico9, e uma visão racional10 do Mundo. Quando propriamente ensinada, muitas pessoas ficam nela viciadas, tal como outras ficam obcecadas com jogos de vídeo. Estes jogos têm, no entanto, uma vantagem do ponto de vista do nosso guverno: contribuem para a regressão mental, quando não mural11, das pessoas. A matemática, por seu lado, é um instrumento de discriminação & dominação social explorada pelo hétero-patriarcado branco, como tem sido repetida y cientificamente demonstrado12, para seu próprio benefício. Portanto, algo a desencorajar se queremos uma sociedade mais woke para a equidade.

Por isso se compreende o empenho dos nossos puderes públicos, a começar pelo Ministériu da desEducação13, em tornar a experiência dos alunos nas aulas de matemática o mais chata, desmotivante ou traumatizante possível. Tornar um tópico aborrecido não requer grande competência pedagógica ou científica. Mas tornar a aprendizagem da matemática algo de abominável, de modo a que o puto fique vacinado para sempre, com uma sensação indelével de que é algo de arbitrário e que não serve para nada de bom, requer alguma arte.

Um dos métodos usados com grande sucesso nas nossas escolas púbicas para prevenir o desenvolvimento intelectual das crianças e as afastar do vício da matemática é exigir uniformidade nas respostas aos problemas dados. É comum um problema algébrico ou geométrico poder ser resolvido de vários modos. Para matar pela raiz qualquer veleidade de criatividade & independência intelectual, é normal os nossos professores considerarem como errada qualquer resposta com desenvolvimento lógico & resultado correto, mas que não tenha sido obtida seguindo o processo de resolução que foi dado em aula. Para passar a matemática nas escolas portuguesas os alunos têm de internalizar que, na nossa sociedade, é necessário conformarem-se com a maneira de pensar imposta pela autoridade. A lógica pode ser impecável, o resultado pode ser o correto, mas se a maneira de resolver o problema ou o modo de pensar não for o oficial, então “estás errado & és reprovado”. Chumbas até aprenderes. Repetes até te conformares.

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Confúcio também disse: “Não deixar que o espírito azede quando os nossos talentos passam desapercebidos, não é ser junzi14?”15 Será estão possível que as nossas escolas, mais que tentarem deseducar os nossos jovens para o pensamento único com o seu ensino da matemática, possam estar, pelo contrário, a tentar desenvolver espíritos muralmente superiores, pessoas indiferentes ao que a autoridade púbica pensa delas? Mas não seria uma política educativa destas o semear de sementes para uma futura subversão contra o nosso regime a caminhu para u sucialismu?

Us avtores16 não segvew as regras da graphya du nouo AcoRdo Ørtvgráphyco. Nein as du antygu. Escreuew covmv qverew & lhes apetece. #EncuantoNusDeixam

  1. Aprender: processo custoso de aquisição de um tipo de ignorância que é caraterística dos estudiosos; a inutilidade deste esforço é evidenciada pelo conhecimento infuso, aquele que não é adquirido por esforço pessoal nem pela instrução de outros, mas sim produzido diretamente na mente da criatura, não pelos agentes do Ministério da desEducação, mas por iluminação divina, e cuja aquisição post-mortem está garantida a todos os santos.
  2. Prazer: a via mais atraente para a infelicidade e o modo mais agradável de se ser infeliz.
  3. Analectos, 1.1.
  4. Educação:eufemismo usado para processo de formatação de humanos ainda inviáveis e em desenvolvimento pós-gestacional (ver desEducação13); atividade cuja responsabilidade pertence, por direito divino, somente ao estado, sendo crime grave qualquer intromissão dos progenitores do puto neste tipo de assuntos como o demonstram os casos Mesquita Guimarães e de M.; instrumento eficientíssimo dessa formatação, usado durante séculos, foi a palmatória, que foi recentemente substituída por várias formas de streaming politicamente correto, ou bullying; processo que prepara os putos para poderem dizer: “a minha deseducação é a tua educação, e uma não é melhor que a outra”; (clássico) aquilo que dá a conhecer aos sábios e esconde aos néscios a profundeza dos desígnios de Deus; também serve de biombo para os ignorantes se esconderem da sua ignorância e a esconderem aos outros.
  5. Mente: o produto da atividade excretora do cérebro humano embora, com base na tradução, feita por um reputado latinista da Universidade de Coimbra, da clássica máxima mens conscia recti, o Ministériu da desEducação a considere uma excreção que resulta da atividade intestinal e, portanto, cujo desenvolvimento está fora da sua área de incompetência.
  6. Matemática: a imaterialidade do material; o espírito do que é material, de onde deriva a famosa, e controversa, observação do sr. pe. Mário Centavo de que “todos os materialismos são verdadeiras espiritualidades” (Opera Omnia, vol.1, p, 999).
  7. Imaginação: um tipo de factos produzido por políticos, poetas y outros peteiros, entre os quais se inclui a qualidade dos hospitais públicos, a importância estratégica da tap para o destino nacional, a beleza dos teus olhos & o nível educacional da geração mais bem preparada de sempre.
  8. Lógica: a arte de raciocinar em estrita conformidade com a artificialidade das regras da tolice humana; o raciocínio ilógico, esse, mantém a naturalidade desregrada da tolice humana; — da batata: vegetarianismo intelectual.
  9. Crítico: aquele que consegue ver melhor e é mais atraído pelo que é mais escuro em algo do que pelos seus aspetos mais luminoso; especialista em não fazer que vive da maledicência da obra alheia; aquele que elogia atirando lama.
  10. Racional: aquilo que é livre de todas as ilusões e enganos exceto das que têm origem na observação e no raciocínio.
  11. Mural: aquilo que fazemos do lado de cá do muro, que difere do que os outros fazem do lado de lá; tudu aquilo que respeita à parede que protege os atos humanos da perniciosa atividade do maligno, das tentações e da concupiscência; segundo Sua Santidade, para construir uma sociedade mais fraterna, é preciso derrubar todos os muros e deixar para trás atitudes muralistas ultrapassadas que protegem a propriedade no comportamento pessoal & privado; também Warx defendia a abolição de toda a propriedade e a destruição da muralidade burguesa que a protege.
  12. Ver, por exemplo, o teor desta esta apresentação na 62nd Northwest Mathmatics Conference, October 2023.
  13. DesEducação: indoutrinação; o abrir da mente para aberrações & o fechá-la para o que é bom, belo & verdadeiro; processo de desenvolvimento sistemático da tolice individual & coletiva; é especialmente eficaz se feita cedo, no infantário e na primária: de pequenino se torce o pepino.
  14. Junzi 君子: entidade mitológica chinesa, como o dragão, que designa o Verdadeiro Príncipe, o governante virtuoso & sábio. Segundo Confúcio y sus muchachos, só o governante que internalizou todas as facetas de ren17 e yi18 é junzi, Verdadeiro Príncipe. Os outros são malfeitores & ladrões.
  15. Ver nota 3, acima.
  16. Us authores identificam-se como pluralidade masculina (informação ainda sem certificação da GDI19).
  17. Ren : termo classicamente usado no hétero-patriarcado chinês para representar “varonil” e que foi adaptado por Confúcio e seus discípulos para designar humanidade e bondade no comportamento masculino; moralidade, integridade ou a firme disposição de por as necessidades dos outros e da comunidade antes dos próprios, exatamente ao contrário do que fazem & farão os governos do ps/d; não confundir com aquela antiga empresa pública estratégica cujo controlo o guverno, na sua falta de ren, vendeu aos chineses.
  18. Yi 義: o que é reto, direito e moralmente apropriado, representado literalmente por “um cordeiro 羊 em cima de mim 我”; conceito que significa propriedade e direito na ação, razão pela qual é um vício que nenhum socialasta, pessoa que pretende a abolição de toda a propriedade e defende que toda a ação governamental deve ser de esquerda, tem.
  19. GDI: o Global Desinformation Index, um empreendimento totalmente controlado pelo State Department dos EUA em território britânico, que “previne” as empresas contra organizações noticiosas “de risco”, onde anunciar pode comprometer a boa reputação essencial para operar onde quer o governo do presidente Biden manda.