Um recluso espanhol “ressuscitou” antes mesmo de se dar início à autópsia. Gonzalo Montoya Jiménez estava já sobre a mesa de autópsias, com as marcas na pele para ser dissecado, quando de repente o insólito aconteceu: o homem, aparentemente morto, começou a tossir.

No dia de Reis, Montoya foi levado da cela, no Centro Penitenciário das Astúrias, devido a uma indisposição, mas não chegou a ser tratado pelo serviço médico do estabelecimento. Horas depois, por volta das 7h ou 8h da manhã, de acordo com o jornal El Español, quando os funcionários faziam a ronda habitual de contagem, encontraram-no inconsciente — o recluso estava “azul” e não apresentava sinais de violência.

Iniciou-se assim o processo habitual. O recluso foi visto por três médicos que o deram Montoya como morto. O corpo, segundo a versão da família, foi transportado para o Instituto de Medicina Legal, tendo estado dentro “de uma câmara frigorífica”. Montoya chegou mesmo a ser marcado com tinta para se iniciar a autópsia. O Instituto, contudo, negou estas declarações.

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Luis Manuel Montoya, tio do recluso que cumpre pena por roubar sucata, disse na segunda-feira que o “queriam enterrar vivo”, em declarações ao diário La Nueva España.

Foi quando os especialistas iam dar início à autópsia que Montoyo começou a mover-se e a roncar, tendo os técnicos alertado o serviço de emergências médicas. El Chino, como é conhecido, foi então transportado de ambulância para o Hospital, estando na Unidade de Cuidados Intensivos.

A família não consegue entender os erros cometidos, tendo pedido explicações sobre o sucedido. Está agora aberta uma investigação no sentido de perceber o que levou a que este estranho caso acontecesse.