Portugal é o terceiro país da União Europeia (UE) onde os meios de transporte individuais, incluindo automóveis, motociclos e bicicletas, são mais caros. Dados divulgados nesta quinta-feira pelo Eurostat indicam que os preços destes bens, excluindo despesas de manutenção e reparação ou combustíveis, são 16% superiores à média dos 28 estados membros no mercado português.

Neste terreno, apenas a Dinamarca, com preços superiores em 55% à média da UE, e a Holanda, onde o custo está 17% acima daquele nível, superam o nível de preços que é praticado em Portugal. Entre as classes de bens analisadas pelo Eurostat, Portugal apenas fica colocado acima das médias da União Europeia quando aquilo que está em causa são os meios de transporte individuais.

Restaurantes e hotéis constituem a categoria em que o nível de preços praticado em Portugal é mais baixo, situado em 77% da média da UE, numa classificação em que a Bulgária é o país mais barato, com preços que representam 47% da média. Dinamarca surge, também nesta classe de serviços, como o país mais caro da Europa, já que, de acordo com o Eurostat, o nível de preços está 49% acima da média.

No ranking geral, aquele país do norte da Europa apresenta o mais elevado nível de preços, correspondente a 140% da media da UE, seguida da Suécia, com 130%, e do Luxemburgo e Finlândia, ambos com preços 23% mais caros do que a média. Bulgária, com preços que representam 48% da média é o estado membro mais barato. Em Portugal, os preços estão em 86% da média europeia. Os números divulgados pelo gabinete de estatísticas da União são relativos a 2013.

Para um cidadão europeu que queira juntar o melhor de vários mundos e poupar algum dinheiro, o cenário ideal é o de comprar um carro na República Checa, comer em restaurantes, dormir em hotéis, consumir bebidas alcoólicas e tabaco na Bulgária, comprar produtos eletrónicos na Polónia e roupa na Hungria. Bebidas sem álcool e bens alimentares são mais baratos na Polónia.

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