Os governos do Ocidente enfrentam uma difícil batalha para enfraquecer o financiamento do Estado Islâmico, já que os ‘jihadistas’ operam como uma ‘máfia’, descrevem analistas citados pela AFP.

Ao contrário da Al-Qaida, financiada quase exclusivamente com doações privadas, o Estado Islâmico controla uma vasta área na Síria e no Iraque que lhe permite gerar receitas através de extorsões, raptos e contrabando de petróleo e antiguidades.

Assim, o ataque financeiro torna-se muito mais difícil para os países ocidentais, em comparação com o que acontecia às contas da Al-Qaida, afirma Evan Jendruck, um analista da consultora IHS Jane.

Um regime de sanções a mais de 160 países acabou por conseguir limitar a capacidade de a Al-Qaida mover fundos através de bancos, mas o Estado Islâmico tem as suas próprias fontes de dinheiro de zonas que estão fortemente sob seu controlo, explica o analista.

Até as estimativas mais conservadores descrevem o Estado Islâmico como a mais rica organização extremista, arrecadando pelo menos um milhão de dólares por dia (777 mil euros).

 

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