Os alegados crimes económicos, fiscais e outros ilícitos cometidos na gestão da Universidade Independente (UNI) começam a ser novamente julgados hoje, no Palácio da Justiça.

A partir das 09:30, o coletivo de juízes da 1.ª Secção Criminal da Instância Central de Lisboa inicia a repetição do julgamento, interrompido em 2012, antes das alegações finais, devido à morte da juíza Ana Wiborg.

O ex-vice-reitor Rui Verde, um dos arguidos no processo da UNI, requereu que o julgamento não fosse repetido desde o início, mas o Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou, a 05 de março deste ano.

Com duas dezenas de arguidos, o processo relaciona-se com a alegada prática dos crimes de associação criminosa, abuso de confiança, fraude fiscal, burla e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.

Além de Rui Verde, são igualmente arguidos o antigo reitor Luís Arouca, o ex-diretor financeiro da UNI Rui Martins e o acionista da Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior (SIDES), detentora da UNI, Amadeu Lima de Carvalho.

A UNI foi encerrada compulsivamente a 31 de outubro de 2007, por decisão de Mariano Gago, então ministro do Ensino Superior.

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