O Presidente são-tomense, Manuel Pinto da Costa, considerou hoje que a presença em São Tomé e Príncipe de deputados de Portugal é uma autêntica vergonha e contribuíram para “sujar o nome” do país com pretensões que não são as do povo.

“O povo são-tomense não percebe como gente de países amigos vem a São Tomé e Príncipe – deputados de Portugal do PS e PSD -, mas estou convencido que não foram os partidos que os mandaram”, disse o Presidente em declarações aos jornalistas depois de ter votado numa secção de voto em Pantufo, no distrito de Agua Grande.

No entanto, o Presidente considerou que a presença dos deputados “não vai perturbar as relações com Portugal, mas é uma autêntica vergonha que tenham contribuído para sujar o nome de São Tomé e Príncipe com pretensões que não são as do povo”.

Algumas figuras portuguesas como o juiz Rui Rangel, o ex-ministro da Administração Interna Rui Pereira ou os deputados socialistas Mário Ruivo e João Portugal, Nuno Serra, do PSD, e José Ribeiro e Castro, do CDS-PP, subscreveram um manifesto em defesa da democracia em São Tomé e Príncipe.

Os quatro deputados integraram mesmo a comitiva do candidato a primeiro-ministro da Ação Democrática Independente (ADI), Patrice Trovoada, no seu regresso ao país, dois anos depois de ter sido afastado do poder por uma moção de censura.

 

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