A Alemanha vai receber 40 mil novos refugiados no fim-de-semana, disse esta sexta-feira em Praga o chefe da diplomacia de Berlim, Frank-Walter Steinmeier, sublinhando que se trata “talvez do maior esforço da história da União Europeia”.

Referindo-se aos números “dramáticos”, o ministro alemão afirmou que o desafio perante a “crise migratória não é possível resolver apenas por um país” e que, por isso, é “necessária solidariedade europeia”.

Steinmeier reuniu-se esta sexta-feira com os homólogos húngaro, polaco, eslovaco e checo que voltaram a recusar a política de quotas proposta pela União Europeia e apoiada pelo Governo de Berlim.

“Se fecharmos as fronteiras vamos trair os nossos valores”, disse Steinmeier.

“Temos de encontrar uma solução comum na Europa. É a única possibilidade”, afirmou, acrescentando que é preciso “definir melhor” quais são os países de origem das pessoas que chegam à Europa.

Os países do grupo de Visegrad — Hungria, Polónia, República Checa e Eslováquia, admitem ajudar “um certo número de refugiados” mas não aceitam as quotas, disse, em conferência de imprensa, o chefe da diplomacia checa, Lubomir Zaorolek.

Por outro lado, o ministro húngaro Pieter Szijjarto, anunciou que a Hungria está prestes a acolher uma conferência sobre a cooperação entre a União Europeia e os “países a oeste dos Balcãs”, a Sérvia e o Montenegro.

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