Foi destruído pelo Estado Islâmico, mas vai renascer a 19 de abril na praça de Trafalgar, em Londres. O arco de Palmira, uma das construções mais simbólicas daquela cidade síria considerada Património Mundial da Humanidade, foi destruído pelo Estado Islâmico em outubro, mas uma equipa do Instituto Digital de Arqueologia em cooperação com a Fundação Museu do Futuro do Dubai, reconstruiu em mármore esta obra com a maior impressora 3D do mundo.
A ideia destas organizações ao instalarem a reprodução do arco de Palmira em Londres é, segundo Mohammed Abdullah Al Gergawi, ministro do Futuro do Emirados Árabes Unidos, lembrar “a quem pensa que pode apagar a nossa herança mundial com atos de destruição” que é possível recriar estas obras e mostrar que construir é mais “forte” do que destruir. O arco vai ficar na capital britânica entre dia 19 e dia 21 de abril, mas Boris Johnson, presidente da Câmara de Londres, terá pedido que a construção ficasse mais tempo.
A construção vai ser montada na praça londrina e apenas vai demorar um dia a ser concluída. A reprodução foi feita em mármore egípcio na oficina Carrara, em Itália. “É exatamente o mesmo que acontecia com Miguel Angelo. Nada mudou”, diz Giacomo Massari, um dos donos da oficina, ao Telegraph sobre a construção em 3D do novo arco.

O arco de Palmira antes e depois da destruição do Estado Islâmico