As autoridades norte-americanas terão conseguido comprovar partes do dossiê compilado por um ex-agente das secretas britânicas que diz que os responsáveis russos terão informações comprometedoras sobre Donald Trump e Hillary Clinton, tendo usado apenas a informação prejudicial sobre Hillary Clinton com o objetivo de influenciar as eleições presidenciais.

De acordo com a CNN, o relatório que foi apresentado a Barack Obama e a Donald Trump já depois de Trump vencer as eleições de novembro, não tinha sido confirmado de forma independente pelas autoridades norte-americanas.

O relatório descreveria contactos entre os responsáveis da campanha de Donald Trump e altos responsáveis russos — que incluem o seu diretor de campanha, e que estão a ser investigados –, alegados favores que teriam sido combinados relativos a matérias de política externa e um episódio de Donald Trump com prostitutas no um hotel em Moscovo.

Agora, partes desse relatório terão sido confirmadas pelas autoridades, mas apenas relativas a contactos com altos responsáveis russos e outros elementos russos, contactos esses que foram descritos no relatório, nas datas e horas descritas e com os envolvidos.

Segundo as fontes não identificadas que a CNN cita, a informação confirmada terá dado maior confiança das autoridades na credibilidade do relatório, numa altura em que o FBI, a CIA, a NSA e o Departamento do Tesouro continuam a investigar o caso.

Em resposta à CNN, o porta-voz da Casa Branca ataca a televisão norte-americana: “Continuamos enojados com as notícias falsas produzidas pela CNN”, disse Sean Spicer.

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