Ficção

A Guerra & Paz vai lançar Romeu e Julieta, uma das mais famosas peças de William Shakespeare, Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett, e mais um Livro Amarelo: José Matias — Bartleby, de Eça de Queiroz e Herman Melville. A Ítaca vai publicar O castelo, de Franz Kafka.

Na Relógio D’Água, a lista vai ser grande: No Inverno, de Karl Ove Knausgård, Não Digam que não Temos Nada, de Madeleine Thien, Relatório Minoritário e Outros Contos, de Philip K. Dick, Um Deus em Ruínas, de Kate Atkinson, Retalhos do Tempo — Um Memorial de Dublin, de John Banville, O Vale dos Assassinos, de Freya Stark, As Variedades da Experiência Religiosa, de William James, A Tempestade, de William Shakespeare, Mr. Fox, de Helen Oyeyemi, entre muitos, muitos outros.

Pela Alfaguara vai sair O Meu Nome era Eileen, de Otessa Moshfegh. Já a Companhia das Letras vai lançar uma nova edição de E A Noite Roda, o primeiro romance de Alexandra Lucas Coelho a ser publicado pela editora.

“O Quarto Enorme”, o mais notável trabalho em prosa de E.E.Cummings, vai sair pela Livros do Brasil. “Cães de Caça”, de Jørn Lier Horst, vai ser publicado pela Dom Quixote e “O Castelo”, de Kafka, pela Ítaca

No ano em que se assinalam os 200 anos da morte de Jane Austen, a Presença vai reeditar Persuasão, o último romance da autora em “que encontramos a sua heroína mais notável, Anne Elliot”. Sobre ela, Jane Austen escreveu: “É quase demasiado boa para mim”. Pela mesma editora vai ainda sair Filho, de Alejandro Palomas.

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A Quetzal vai lançar As coisas que perdemos no fogo, de Mariana Enríquez, autora que tem sido comparada a Edgar Allan Poe, Roberto Bolaño e Cortázar. Segundo a editora, Enríquez “cruza magistralmente a grande tradição latino-americana com uma voz muito própria, a sua: e que é feroz, visceral, feminista, política e humorística”. O livro chega às livrarias a 5 de maio. Uma semana depois, a 12 de maio, a editora vai lançar Livrarias, uma viagem pelas livrarias de todo mundo por Jorge Carrión, e no dia 19 de maio A Sociedade dos Sonhadores Involuntários, de José Eduardo Agualusa.

Oito anos depois de A Sombra do que Fomos, Luis Sepúlveda regressa ao romance com O Fim da História. O livro, editado pela Porto Editora, vai ser apresentado na Feira do Livro de Lisboa, em junho. Pela mesma editora vai sair também em maio um novo livro de José Paulo Cavalcanti Filho, autor da controversa “quase autobriografia” de Fernando Pessoa. Somente a verdade é uma coletânea de contos baseados em histórias reais.

A Livro do Brasil vai lançar Colheita Sangrenta, o primeiro romance de Dashiell Hammet, e O Quarto Enorme, o mais notável trabalho em prosa de E.E. Cummings e uma das grandes obras literárias norte-americanas do período da Primeira Guerra Mundial. A Assírio & Alvim vai publicar uma nova edição de A Cura, um romance de Pedro Eiras.

“Outono” e “A Hora de Acordarmos Juntos” vão sair pela Elsinore. O novo romance de Luis Sepúlveda tem chancela da Porto Editora

Escrito na Água, de Paula Hawkins, chega em maio pela Topseller. A editora garante que novo livro da autora de A Rapariga no Comboio (com 130 mil exemplares editados em Portugal), é o grande lançamento de maio — no país e não só. Este mês, a Topseller vai lançar também Neve Cega, do islandês Ragnar Jónasson.

Escrito na Água é um livro profundamente original e surpreendente sobre as formas devastadoras que o passado encontra para voltar a assombrar-nos no presente. Paula Hawkins confirma, de forma brilhante e já elogiada pela crítica, a sua mestria no entendimento dos instintos humanos, numa história com tanta ou maior intensidade do que A Rapariga no Comboio“, refere a editora.

A tradução portuguesa do livro de Paul Beatty O Vendido, vencedor do Man Booker Prize de 2016, chega às livrarias a 15 de maio, com chancela da Elsinore. A tradução é de Rita Figueiredo. Pela mesma editora, vão ainda sair os romances Outono, de Ali Smith, e A Hora de Acordarmos Juntos, de Kirmen Uribe.

A Dom Quixote vai lançar Jesus na Escola, de J.M. Coetzee, Meio Sol Amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie, Cães de Caça, do norueguês Jørn Lier Horst, ainda Areias Movediças, de Arne Dahl.

Poesia

A Antígona vai publicar Uma Faca nos Dentes, um livro de poemas de António José Forte, um dos escritores que integrou, nos anos 50, o chamado grupo do Café Gelo. O volume inclui um prefácio de Herberto Hélder. Chega às livrarias a 19 de maio.

Nadar na Piscina dos Pequenos, o mais recente livro de poesia da Golgona Anghel, vai sair pela Assírio & Alvim.

Não-ficção

A Oficina do Livro vai publicar no dia 2 de maio Rio Derradeiro, de Carlos Diogo Santos e Aurílio Nascimento. Com prefácio de Paula Teixeira da Cruz, o livro relata a investigação a Duarte Lima no caso da morte de Rosalina Ribeiro. A portuguesa, de 74 anos, foi encontrada morta no Rio de Janeiro, com tiros no peito e na cabeça, depois de ter saído de casa, à noite, para se encontrar com o seu advogado, Duarte Lima.

Pela Antígona vai sair Drones: Guerra por Controlo Remoto, um ensaio de Hugh Gusterson, antigo professor de Antropologia no MIT e ex-presidente da Associação Americana de Antropologia. A editora vai ainda publicar em maio Kitsch: Um Estudo sobre a Degenerência da Arte, escrito em 1925 pelo historiador de arte, praticamente desconhecido, Fritz Karpfen. Este é um dos primeiros ensaios dedicados ao kitsch, um fenómeno que acompanhou as vanguardas artísticas do início do século XX.

A Gradiva vai publicar Da Pintura, de Eduardo Lourenço. A obra, organizada e prefaciada por Barbara Aniello, está dividida em três núcleos (“Estética”, “Exposições” e “Pintores”) e inclui vários textos de Lourenço dedicados à arte, a maioria inéditos. E por falar em ensaios, a editora vai ainda lançar Não Contem com o Fim dos Livros, de Umberto Eco e Jean-Claude Carrière.

“Homenagem sorridente à galáxia Gutenberg, estas conversas encantarão todos os leitores e apaixonados do objeto livro. E não é impossível que alimentem, também, a nostalgia dos possuidores de e-books”, escreve Jean-Philippe de Tonnac no texto introdutório.

Sobre a Verdade, de Harry G. Frankfurt, e Simetria, de Hermann Weyl, o primeiro livro da nova coleção de grandes clássicos da ciência, “Ciência Aberta”, também vão sair pela Gradiva. Pablo Escobar — O Que o Meu Pai Nunca me Contou é o segundo livro de Juan Pablo Escobar, filho de Escobar. Neste volume — que surge no seguimento de Pablo Escobar, o Meu Pai –, Juan Pablo promete revelar tudo o que ficou por contar no anterior. Chega às livrarias a 3 de maio, pela Planeta.

Paulo Moura volta aos lançamentos com um livro sobre Fátima, publicado pela Elsinore. “Crepúsculo do Colonialismo” é uma edição da Dom Quixote, e “O Grande Lóbi” vai ser editado pela Objetiva

Crepúsculo Do Colonialismo — A Diplomacia do Estado Novo (1949-1969), do embaixador português em Dublin, Bernardo Futscher Pereira, vai ser editado pela Dom Quixote. O volume é a continuação de A Diplomacia de Salazar, publicado em 2012, dedicado ao período que vai desde a ascensão de Salazar à chefia do Governo e a adesão de Portugal à NATO. Este segundo livro narra os anos de 1949 a 1961, durante os quais Portugal recebeu as visitas de Eisenhower e da Rainha Isabel II.

Depois de ter publicado em abril um dicionário sobre Fátima, a Guerra & Paz vai lançar em maio o volume Do Berço ao Trono. Papa Francisco: Vida, Palavra e Obra. Organizado por Elizabete Agostinho o livro, como o próprio título indica, é dedicado à vida de Francisco.

E por falar em Francisco, a Elsinore vai editar este mês As Guerras de Fátima, do jornalista Paulo Moura. O livro parte de uma interrogação: “Terão as visões de Lúcia influenciado decisivamente a História do século XX ou terá a vidente sido usada, durante uma vida inteira de clausura em conventos, pelos interesses de várias potências mundiais?”. Procurando responder a esta pergunta, Paulo Moura fala das pressões que a Irmã Lúcia, a única dos três pastorinhos que viveu até à idade adulta, sofreu do Estado Novo, do Vaticano e até da NATO, nomeadamente dos Estados Unidos da América durante a Guerra Fria.

Pela Objetiva vai sair O Grande Lóbi — Como se influenciam as decisões em Portugal, de Susana Coroado. A Casa das Letras vai editar a 23 de maio Só Duas Coisas Que, Entre Tantas, Me Afligiram, as “pequenas memórias” de Alice Vieira.

A Bertrand vai publicar, no final do mês, China, Século XX, no qual Wang Hui, um dos mais destacados intelectuais chineses, procura responder à questão: “O que deve a China fazer para se tornar verdadeiramente democrática e justa?”.

Infantil

Mimi Põe-se em Forma, de Laura Owen e Korky Paul, reúne “quatro histórias mágicas”. Sai em maio, pela Gradiva Júnior. Os Livros do Rei, o novo livro de David Machado, com ilustrações de Gonçalo Viana, vai estar à venda a partir de 3 de maio, com chancela da Alfaguara.

A Orpheu Mini Vai lançar Adeus, Peúgas, de Benjamin Chaud, sobre um coelho anão chamado Peúgas, e Gaston, de Kelly DiPucchio e Christian Robinson.