Os CTT esclareceram esta sexta-feira que “todas as suas lojas (estações de correio) no país estão abertas” e que a greve não está a afetar o “normal e regular funcionamento da sua rede de atendimento”.

Os trabalhadores dos CTT — Correios de Portugal iniciaram a partir da meia-noite a segunda greve geral em dois meses, após dois dias de paralisação em dezembro, a que se seguirá logo à tarde uma manifestação em Lisboa contra a falta de condições laborais.

Na origem da greve está o Plano de Transformação Operacional dos CTT, que foi apresentado pela empresa em dezembro e que prevê a redução de cerca de 800 trabalhadores na área das operações em três anos e a otimização da rede de lojas, através da conversão em postos de correio ou do fecho de lojas com pouca procura.

Em comunicado, os CTT informam “que todas as suas lojas (estações de correio) no país estão abertas, não tendo sido afetado pela greve o normal e regular funcionamento da sua rede de atendimento”. Além disso, “também os postos de correio, que não são afetados por esta greve, estão em funcionamento disponibilizando todos os seus serviços a quem os visita”.

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No turno da noite dos Centros de Tratamento e Transportes de Lisboa e Porto, a adesão à greve dos trabalhadores dos CTT foi de 70,63%, tendo ultrapassado as expectativas, segundo os sindicatos que promoveram a paralisação.

Os Correios de Portugal “garantem todos os seus serviços nos 2.365 pontos de acesso mantendo o seu normal funcionamento” e contam “divulgar os dados de adesão à greve a meio da manhã, assim que seja possível divulgar números reais confirmados”.

Duas dezenas de trabalhadores dos CTT concentrados no Centro de Distribuição em Benfica