Trinta vencedoras do concurso Miss América uniram-se para apoiar a polémica decisão da administração do concurso, também liderada por uma ex-miss, de abolir a prova em fato de banho.

Na carta divulgada pelo jornal The Press of Atlantic City, as Misses declararam que “apoiam completamente” a decisão e os membros da administração, que a seu ver “estão e têm estado a trabalhar incansavelmente para que o nosso programa avance”.

A carta surge na sequência de uma petição assinada por representantes da prova a nível estatal que pede a demissão da administração. Os representantes declaram um “voto de não confiança” à administração liderada por Gretchen Carlson, Miss América 1989 e ativista do #MeToo, e alegam falta de transparência e adesão às melhores práticas.

Carlson assumiu a presidência da instituição em dezembro, na sequência de um escândalo de emails que envolveu o seu antecessor. Em entrevista ao programa Good Morning America, Gretchen afirmou que pretende “tornar o evento mais inclusivo”. A presidente relatou que a administração percebeu que as potenciais concorrentes não querem estar “em saltos altos e fatos de banho” e esclareceu que a intenção é transformar a prova, passando a valorizar as competidoras pelos seus talentos e feitos alcançados. “Já não somos um concurso de beleza, somos uma competição”.

O concurso assumiu nos últimos meses um novo lema: “Preparar mulheres excelentes para o mundo, e preparar o mundo para as mulheres excelentes”. No site da organização surge ainda o anúncio da renovação do concurso, podendo ler-se “Miss America 2.0: em breve novo site, novo espetáculo, nova experiência”.

Miss América. Prova em fato de banho vai acabar

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