“O que faria para acabar com as fake news?” — é esta a grande questão que os WhatsApp Research Awards querem ver respondida. Para o fazer, conta o diário espanhol ABC, a empresa que Mark Zuckerberg comprou em 2014 criou este prémio, que pode dar ao vencedor um valor que ronda os 42 mil euros.

A divulgação de notícias feitas com base em factos falsos ou deturpados transformou-se num flagelo global, que já deu origem a situações graves. Olhando para o exemplo do WhatsApp, basta recordar que não há muito tempo um grupo de homens foi morto na Índia porque começaram a circular mensagens que os acusavam de serem sequestradores de crianças. Grupos de populares decidiram fazer justiça pelas próprias mãos e isso resultou na morte de vários inocentes.

Comissão Europeia quer mais legislação contra notícias falsas

Neste concurso para acabar com as fake news, qualquer pessoa pode submeter a sua opinião, dos maiores peritos aos leigos mais interessados. Serão aceites projetos que abordem temas como qual será o papel de plataformas como o WhatsApp em eleições políticas, como se deve tratar os conteúdos virais ou até a melhor forma de utilizar a tecnologia no dia a dia. “Consideraremos seriamente propostas que surjam de qualquer perspectiva da ciência social ou tecnológica que tenham como objetivo enriquecer o nosso conhecimento no campo das fake news que circulam no WhatsApp”, lia-se no comunicado emitido pelo Facebook (empresa proprietária do WhatsApp).

O prémio principal não se traduz só em dinheiro. O tema do projeto vencedor será lecionado ao longo do ano em vários seminários organizados pelo Facebook. Os interessados podem apresentar as suas ideias até ao dia 12 de agosto de 2018 através do site oficial do prémio.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR