As vendas de automóveis movidos (exclusivamente) a energia elétrica afundaram mais de 50% em abril, em comparação com um mês de março que tinha sido de recordes (foi o último mês antes de expirar os incentivos estatais para a aquisição de carros elétricos — até 3.000 euros para os particulares). Na comparação homóloga, a evolução também terá sido negativa: menos 4,6%.

Os dados não são, ainda, oficiais. Foram transmitidos ao Jornal de Negócios por fontes do setor, que recordam que até março houve 15 meses consecutivos de subida nas vendas (de mês para mês). No mês de março, terão sido vendidos 943 carros elétricos, um número que terá caído para 437 veículos em abril (a tal queda para menos de metade).

Ainda assim, sublinha o Jornal de Negócios, quando se considera as 2.561 viaturas vendidas entre janeiro e abril, existe uma subida de 116%, ou seja, uma mais que duplicação. Considerando este efeito “temporário”, o setor continua a antever uma continuação do interesse dos portugueses neste tipo de veículos, embora também se possa ressentir da descida geral que as vendas de carros estão a ter.

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