Quatro dos oito arguidos da operação “Caixa de Pandora”, acusados de falsificar licenças para motoristas de plataformas eletrónicas, ficaram em prisão preventiva, disse esta quinta-feira à Lusa uma fonte do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

Os restantes quatro arguidos ficaram em liberdade, mas suspensos de funções e proibidos de contactar os demais.O interrogatório começou na quarta-feira e terminou à noite.

Na terça-feira, a Polícia Judiciária realizou uma operação de combate à corrupção nas emissões de licenças de condução de plataformas de transporte de passageiros em veículos descaracterizados (TVDE) — como a Uber, Cabify, Bolt e Kapten — em que deteve oito pessoas por suspeitas de associação criminosa, corrupção ativa e passiva para ato ilícito, falsidade informática, violação de segredo por funcionário e atestado médico falso.

Entre os detidos estavam dois médicos, um advogado, um funcionário de organismo público e angariadores que facilitaram a obtenção fraudulenta de certificados de motoristas de TVDE e transporte coletivo de crianças através de formações de certificados de aptidão que não existiam, atestados médicos falsos e avaliações psicológicas e certificados psicotécnicos alterados para a revalidação da licença.

Oito detidos em operação contra fraude nas licenças para motoristas de plataformas eletrónicas

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