A polícia espanhola deteve na terça-feira um militar brasileiro que estava no avião de reserva que acompanha comitiva de Bolsonaro na cimeira do G20. Foi detido no aeroporto de Sevilha e tinha na bagagem 39 quilos de cocaína.

O militar seguia numa aeronave que, por segurança, acompanha habitualmente o avião do Presidente do Brasil. Costuma partir um dia antes e aterrar num aeroporto diferente daquele em que o Chefe de Estado fará escala para poder socorrê-lo em caso de alguma emergência. Neste caso, o avião chegou na terça-feira a Sevilha, perto de Lisboa, onde Jair Bolsonaro, a caminho do Japão para a cimeira do G20, fez escala nesta quarta-feira como se pode ver pelo vídeo publicado no seu Twitter.

Entretanto, o Presidente do Brasil assegurou esta quarta-feira que irá dar a Espanha a “imediata colaboração” para esclarecer as circunstâncias da detenção.

Pedi ao ministro da Defesa a sua imediata colaboração com a polícia espanhola, na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de um inquérito Policial-Militar”, disse Jair Bolsonaro no Twitter.

Fonte da Guarda Civil (correspondente à GNR portuguesa) disse à agência Lusa que a droga foi intercetada num controlo feito à bagagem de um militar brasileiro de 39 anos, que, segundo o Estadão, era o comissário de bordo.

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“As Forças Armadas [brasileiras] têm um contingente de cerca de 300.000 homens e mulheres formados nos mais íntegros princípios da ética e moralidade”, acrescentou Bolsonaro na sua mensagem.

O militar em causa está detido no aeroporto de Sevilha e aguarda ser ouvido por um juiz, o que deve acontecer nas 72 horas que seguem a detenção.

O Presidente brasileiro participa em Osaka, no Japão, em 28 e 29 de junho, num reunião do G20 (abreviatura para grupo dos 20), as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.