O incêndio que fez mais de mil desalojados, começou por um descuido de um homem que estava a fazer trabalhos de soldadura, foi o primeiro dos três incêndios que fustigaram a Gran Canária nas últimas duas semanas.
O homem, de 55 anos, foi detido pela Guardia Civil horas depois do início do fogo, mas conseguiu ser libertado através do pagamento de uma fiança fixada em 25 mil euros, refere a agência de notícias espanhola EFE.
Este incêndio obrigou à retirada de mil pessoas de duas dezenas de localidades nos municípios de Artenara, Tejeda e Gáldar.
Apesar de as chamas estarem extintas – duas semanas depois de terem começado a lavrar naquela ilha espanhola – o serviço de emergência nas Canárias usou a sua conta no Twitter para recomendar “muita precaução” à população.
Este aviso deve-se ao facto de um outro grande incêndio florestal, que deflagrou em Valleseco há nove dias, ainda não estar nem controlado nem extinto, mas apenas estabilizado.
Se declara extinguido el #IFArtenara, pero mucha precaución porque el #IFValleseco aún NO ESTÁ EXTINGUIDO. Los efectivos siguen trabajando, así que #NoSubasalaCumbre. #IFGranCanaria.
— 1-1-2 Canarias (@112canarias) August 25, 2019
Este incêndio já queimou 9.200 hectares de floresta e obrigou à retirada de 10 mil pessoas.
Este último grande fogo, cujas causas ainda estão a ser investigadas, está a ser combatido pelos bombeiros, pelo que as autoridades insistem em pedir à população para que não atrapalhe os trabalhos nem o regresso à normalidade daqueles que foram realojados há alguns dias.