As habitações de quatro mil pessoas foram temporariamente evacuadas este domingo, na cidade de Bolzano, em Itália — e outras 60 mil foram aconselhadas a ficar nas suas casas. O motivo foi a necessidade de retirar do centro da cidade uma bomba que ali foi colocada durante a II Guerra Mundial. Esta foi encontrada por trabalhadores de construção civil que faziam escavações na praça, segundo o Washington Times com o intuito de construir um novo centro comercial.

As pessoas que moravam próximo da praça do centro de Bolzano ficaram “várias horas” longe das habitações, refere a estação alemã Deutsche Welle. Já a bomba, que se encontrava perto da catedral do centro da cidade e a pouca distância da estação de comboios de Bolzano, foi retirada e levada para uma localização segura. Posteriormente foi desarmada, tendo sido depois levada para uma localização segura para uma explosão controlada, acrescenta o jornal britânico The Independent.

A região italiana de que Bolzano faz parte esteve sob ocupação nazi durante os anos 1940 e segundo o historiador Ettore Frangipane, citado pelo The Independent, registaram-se nas imediações um total de 13 bombardeamentos que causaram danos em mais de metade do território da cidade e que causaram 200 mortos.

Em abril deste ano, as autoridades alemãs detonaram em segurança uma outra bomba do tempo da II Guerra Mundial, que foi encontrada no rio Meno, no centro da cidade de Frankfurt. A bomba tinha sido descoberta durante um exercício de mergulho levado a cabo pelos bombeiros de Frankfurt.

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No ano passado, o aeroporto de Londres — uma estrutura colada ao rio Tamisa, na zona este da capital, que não é usada na maior parte dos voos comerciais — chegou a ser encerrado também por ter sido encontrada uma bomba por explodir da II Guerra Mundial.

Bomba da II Guerra Mundial encerra aeroporto de Londres

Ao todo, indica a estação alemã Deutsche Welle, “cerca de 2 mil toneladas de munições da II Guerra Mundial são encontradas anualmente na Alemanha”. Só em Berlin já foram desarmadas um milhão e 800 mil peças de material bélico desde 1947.