John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional dos EUA, admite testemunhar perante o Senado no processo de destituição do presidente Donald Trump. Basta, para isso, que seja formalmente intimado a fazê-lo, indicou o responsável num comunicado difundido esta segunda-feira.

A posição tomada por Bolton, uma figura que o partido democrata tem muito interesse em que seja ouvida, surge depois de os tribunais norte-americanos não terem tomado uma decisão definitiva sobre se Bolton deveria ser forçado a falar neste processo. O antigo conselheiro nunca foi chamado a participar nos trabalhos na câmara de representantes, que votou favoravelmente a que o processo de destituição subisse ao Senado. Mas os democratas têm feito pressão para que Bolton seja ouvido antes de os tribunais tomarem uma decisão final.

“Já que o meu testemunho está, novamente, em questão, fiz um esforço no sentido de ponderar os vários fatores a favor e contra e concluí que, se o Senado emitir uma intimação para que eu seja ouvido, estou preparado para o fazer”, escreveu John Bolton.

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