Morreram 681 pessoas de Covid-19 em Itália nas últimas 24 horas, segundo os dados divulgados na tarde deste sábado pelas autoridades de saúde italianas.

Trata-se do número diário de mortes mais baixo nos últimos 12 dias, um sinal positivo num país que na última semana tem registado uma tendência de queda no número de novos contágios e de mortes, depois de ter atingido um pico em 27 de março, com 919 mortes num só dia.

O boletim epidemiológico deste sábado mostra que o número total acumulado de pessoas infetadas em Itália é agora de 124.632, das quais 20.996 já recuperaram completamente da doença. Isto significa que, neste momento, há 88.274 pessoas doentes no país.

O número de novos contágios relativamente a sexta-feira é de 4.805 — ou seja, um crescimento de 4%. Já o número de mortos no país sobe agora para 15.362. Itália continua a ser o país onde morreram mais pessoas na sequência da Covid-19.

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Os dados compilados pelo Worldmeters mostram que é preciso recuar até ao dia 23 de março para encontrar um dia com menos mortes diárias do que este sábado: nesse dia, constavam do boletim epidemiológico 601 mortes em 24 horas.

Contudo, Itália ainda não chegou ao momento em que a curva epidemiológica se inverte — ou seja, o momento em que o número de pessoas doentes começará a descer. Isso só irá ocorrer quando número de pessoas curadas num dia for superior ao número de novos contágios.

Este sábado, o número de doentes recuperados face a sexta-feira foi de 1.238, enquanto o número de novos contágios foi quase quatro vezes superior, atingindo os 4.805.

Estes números relativamente positivos surgem numa altura em que os italianos começam a acusar o cansaço perante as fortes medidas restritivas impostas há quase um mês. Este fim de semana, em Nápoles, centenas de pessoas saíram à rua para fazer compras nas ruas da cidade.

Este sábado, soube-se também que uma das vítimas mortais mais recentes do novo coronavírus foi um polícia italiano de 52 anos, que tinha pertencido ao corpo de segurança pessoal do primeiro-ministro Giuseppe Conte.