Depois dos concessionários encerrarem portas a 17 de Março, o que se seguiu foi um verdadeiro descalabro para o comércio automóvel. Mas se Março ainda usufruiu de cerca de duas semanas de portas abertas, Abril foi o pior mês da história recente de França, no capítulo das transacções automóveis.

Com as concessões a terem as oficinas abertas, mas os stands de venda fechados e as vendas online a serem ainda marginais para a maioria dos construtores, é fácil perceber que só tenham sido vendidos 20.997 veículos particulares, uma gota de água – 88,8% inferior – face aos 188.201 comercializados em Abril de 2019.

Se adicionarmos os veículos comerciais ligeiros aos particulares, a situação não melhora grandemente pois, comparando Abril com o período homólogo do ano anterior, a quebra na procura ainda é de 87,9%.

Entre os grupos franceses, a PSA foi quem mais vendeu (10.098 unidades), à frente do Renault (7.148). Mas, a nível de marcas, foi a Renault a atrair mais clientes ao vender 5910 veículos (caindo 81,2%), contra 5237 da Peugeot (-84,8%), 3.513 da Citroën e 1227 da Dacia (-90,2%).

Entre os fabricantes estrangeiros foi a Ford foi quem liderou, mas com apenas 553 veículos (uma quebra de 91,3%), à frente da Volkswagen (511 e -96%), Fiat (357 e -94,5%), BMW (276 e -94,5%), Toyota (274 e -96,7%), Skoda (266 e -91,2%) e Audi (183 e -96,4%).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR