O Ministério da Saúde do Brasil corrigiu na segunda-feira à noite os números da Covid-19, nas últimas 24 horas, para 296 mortos e 6.633 infetados, sem explicar o motivo do erro. No tarde do mesmo dia, a tutela da Saúde tinha anunciado 263 mortos e 4.075 infetados.

O Brasil contabiliza agora 7.321 óbitos e 107.780 casos de infeção desde o início da epidemia no país, ao invés das 7.288 vítimas mortais e 105.222 casos inicialmente anunciados.

O aumento no número de mortes no Brasil foi de 4%, passando de 7.025 no domingo para 7.321 na segunda-feira. Em relação ao número de infetados, o crescimento foi de 7%, passando de 101.147 para 107.780 casos confirmados.

De acordo com a tutela, a taxa de letalidade da doença no país está agora em 6,8%, estando ainda a ser investigada uma eventual ligação com a Covid-19 em 1.427 mortes.

O Ministério brasileiro deu ainda conta da recuperação de 45.815 doentes, sendo que 54.644 continuam sob observação médica.

São Paulo, centro da Covid-19 no país, totaliza oficialmente 2.654 mortos e 32.187 infetados. Seguem-se Rio de Janeiro, com 1.065 óbitos e 11.721 infetados, Ceará, com 712 mortos e 11.040 infetados, Pernambuco, 691 vítimas mortais e 8.863 casos, e Amazonas, com 584 mortes e 7.242 pessoas diagnosticadas com Covid-19.

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O sudeste brasileiro, que engloba São Paulo e Rio de Janeiro, é a região mais afetada do país, com 49.481 casos da doença. No lado oposto está o centro-oeste, que concentra 3.247 casos de infeção pelo novo coronavírus.

Apesar de muitos municípios do país não registarem casos, a Covid-19 está presente em todos os Estados do país.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 250 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.