Jürgen Klopp tinha pedido para que os adeptos vissem o regresso da Premier League em casa, todos os elementos ligados ao Liverpool tinham pedido para que os adeptos não fossem para Anfield em caso de vitória na Premier League. Nem um, nem outro. É verdade que em muitos bairros da cidade foi possível ver casas engalanadas com vários artefactos dos reds entre cachecóis, camisolas, bandeiras e demais objetos de pessoas que preparam tudo para festejar em casa. E que todo o plantel assistiu junto ao encontro, fazendo a festa antes de entrevistas como a que deixou Klopp a chorar. Mas a quebra do jejum de três décadas sem ganhar o Campeonato foi tudo menos momento para que os pedidos, e foram muitos, fossem respeitados. Em poucos minutos, Anfield encheu.

Durante o encontro entre Chelsea e Manchester City, que terminou com a vitória dos londrinos, alguns grupos de adeptos foram-se concentrado à volta do estádio, acompanhando em bares ou na rua via telemóvel o encontro que poderia dar matematicamente o título. Após o apito final, pelo menos 2.000 pessoas concentraram-se em Anfield, o que muitos perceberam pela euforia criada mas que outros tantos criticaram pela forma como o distanciamento social não foi respeitado. Aliás, em muitos vídeos que foram sendo partilhados são raros os adeptos que usam máscaras no aglomerado de pessoas, algumas com tochas vermelhas acesas a comemorar o título.

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Entre os vários vídeos que foram publicados entretanto assinalando o título do Liverpool 30 anos depois, destaque para dois que rapidamente se tornaram virais (além do vídeo oficial do clube): um, do Bleacher Report, com uma animação que conta a história de um jejum de três décadas; outro, do Sporf, que recorda 12 factos que se passaram nesse hiato de tempo como os 1.425 golos de Cristiano Ronaldo e Messi, a criação da internet, a série Friends que começou e acabou, a ultrapassagem do Manchester United e o facto de Klopp… ser ainda um jogador.