O Tik Tok, uma rede social chinesa concorrente do Instagram e Facebook que está em rápida ascensão, é uma das 59 aplicações banidas na Índia pelo governo do país. Além desta app, o executivo indiano baniu o serviço de mensagens chinês concorrente do WhatsApp e Telegram, o WeChat, e outros softwares móveis com a justificação porque são “prejudiciais à soberania e integridade da Índia“.

Como conta o The Verge, que também avança a notícia, o mercado indiano representa 30% dos dois mil milhões de downloads que o Tik Tok já registou. Já o WeChat também sai prejudicado nos mais de mil milhões de utilizadores que já acumula em todo o mundo.

Tik Tok. Falhas de segurança graves encontradas na app

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Esta não é a primeira vez que apps chinesas, mais em concreto do Tik Tok, sofrem represálias pelos medos que representam. Em janeiro deste ano, o The New York Times revelava que esta rede social tinha falhas graves de segurança. A história teve também como base acusações de conluio dos responsáveis pelo serviço com o governo chinês.

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Na Índia, o Tik Tok já tinha sido banido por promover “a degradação cultural” em 2019. Contudo, passado uma semana, voltou a estar ativo. Não obstante, desta vez, o banimento pode demorar mais tempo. As tensões entre a Índia e a China têm estado a escalar depois de, no início deste mês, 20 soldados indianos terem sido mortos na fronteira chinesa e indiana.

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O Tik Tok, que é detido pela empresa chinesa ByteDance, foi lançado na China em 2016. Fora do país substituiu a app musical.ly, que foi comprada pelo Tik Tok em novembro de 2017. O serviço permite que os utilizadores criem vídeos que duram até 15 segundos e que interajam uns com os outros com uma aplicação interna de mensagens (à semelhança das stories, do Instagram). Já o WeChat, foi lançado em 2011, e funciona de forma muito semelhante ao WhatsApp.