Se os portugueses fossem hoje às urnas, o PS venceria as eleições legislativas com 39% dos votos, uma vantagem de 13 pontos sobre o PSD, que teria 26%, segundo uma sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) feita pela Universidade Católica para o jornal Público e a RTP. Em terceiro lugar aparecem, ambos com 7% das intenções de voto, dois partidos que se sentam nos dois extremos do hemiciclo: o Bloco de Esquerda e o Chega.

De acordo com os técnicos responsáveis pela sondagem, citados pelo Público, o Bloco, o Chega e a CDU estão em “empate técnico, mas com os resultados desta sondagem a darem ligeira vantagem aos dois primeiros”. A subida do partido de André Ventura “destaca-se das demais oscilações”, apontam. E acrescentam que “sondagens são sondagens”, mas o Chega é a força política que mais “está a crescer nesta legislatura”.

Nas intenções de voto, seguem-se a CDU (6%), enquanto que o CDS, o Iniciativa Liberal e o PAN conseguem, cada um, 3%.

Em plena pandemia, os inquiridos continuariam a apoiar um Governo do PS, embora António Costa não conseguisse a maioria absoluta. Ainda assim, tem motivos para celebrar: a distância entre os dois partidos mais votados é maior na sondagem do que foi nas legislativas de 2019 (quando os socialistas obtiveram 36,34% e os social-democratas 27,76% dos votos). Além disso, 66% dos inquiridos dão nota positiva ao desempenho do Governo durante a pandemia e 42% aprovam a atuação do primeiro-ministro.

Segundo a mesma sondagem, 60% dos portugueses dizem que vão ficar em casa nas férias e 66% preveem o regresso da austeridade nos próximos dois anos.

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