A Presença vai publicar o primeiro grande sucesso de Ken Follett, O Buraco da Agulha. A narrativa passa-se em 1944, nas semanas que antecedem o Dia D, e gira em torno de um assassino de sangue-frio ao serviço de Hitler, o agente Agulha. Pela mesma editora vai também sair o novo livro de Rafael Loureiro, Sombra de Um Peregrino, e uma edição revista de Crónicas Allaryia I. A Manopla de Karasthan, de Filipe Faria, numa altura em que a Presença se prepara para lançar um novo livro do autor, Crónicas Allaryia. Ciclo II. A Oitava Era, o regresso ao primeiro mundo de fantasia época da literatura portuguesa.

Cadernos do Subterrâneo, de Fiódor Dostoiévski, vai sair também pela Presença, no dia 19 de agosto. A tradução é de Nina e Filipe Guerra. A Quetzal vai editar Na Patagónia, de Bruce Chatwn (coleção Terra Incógnita), e O Ano do Macaco, o novo livro de memórias de Patti Smith. Mais à frente no mês, a 14 de agosto, a mesma editora vai lançar uma reedição com nova capa das Ficções, de Jorge Luís Borges, e livros novos de José Luís Peixoto, Regresso a Casa, e José Tolentino Mendonça, O Que é Amar um País.

Ondjaki também tem um livro novo. Chama-se O Livro do Deslembramento e vai sair neste mês de agosto pela Caminho, que vai também publicar Mumtazz, de Alexandra Lucas Coelho. A Tinta-da-China vai publicar Errático, o novo livro de poesia de Rosa Oliveira, e, no final deste mês mês, o romance Cidade Infecta, de Teresa Veiga. Cidade Infecta é a história de Raquel e Anabela, amigas improváveis, que se veem confrontadas com “uma nova e devastadora tragédia” que se abate sobre a pequena cidade do interior onde vivem.

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Pela Alfaguara vai sair Asas de Prata, de Camilla Läckberg, e pela E-Primatur o terceiro volume das obras completas de Luís Vaz de Camões, da responsabilidade de Maria Vitalina Leal de Matos. Este terceiro volume é dedicado ao teatro. Já a Relógio D’Água vai lançar Primeiros Contos e Outros Contos, de Agustina Bessa-Luís (com prefácio de Mónica Baldaque), que estava agendado para o mês passado, Os Teus Passos nas Escadas, de Antonio Muñoz Molina, Nossa Senhora de Paris, de Victor Hugo, e Mulheres Invisíveis, de Caroline Criado-Perez.

A Bertrand vai editar A Filha Pródiga, de Jeffrey Archer. A Porto Editora, por sua vez, vai publicar A Filha do Comunista, de Area Moreno Durán, Epítome de Pecados e Tentações, de Mário de Carvalho, e o romance de espionagem Os Doentes do Doutor García, de Almudena Grandes. Pela Assírio & Alvim vão sair Antologia Dialogante de Poesia Portuguesa (com escolha e apresentação de Rosa Maria Martelo), e Vida de Lazarinho de Tornes. A Antígona vai reeditar Mendigos e Altivos, de Alber Cossery.

A Dom Quixote também se vai dedicar às reedições, disponibilizando novamente no mercado as primeiras três novelas de Mário Cláudio, Um Verão Assim, As Máscaras de Sábado e Damascena, publicadas entre 1974 e 1983 com grandes elogios por parte da crítica. Cláudio venceu no passado mês de julho pela terceira vez o Grande Prémio de Romance e Novela da Sociedade Portuguesa de Autores, com a obra Tríptico de Salvação. O escritor celebrou em 2019 50 anos de carreira e é nesse âmbito que sairá, também pela Dom Quixote, o conjunto de ensaios, de diferentes autores, Trilogia do Belo. Encontros de Filosofia e Literatura nos 50 anos de Vida Literária de Mário Cláudio.

Jubiabá, de Jorge Amado, terá também uma nova edição pela mesma editora, que vai ainda publicar dentro do género da ficção O Som da Montanha, de Yasunary Kawabata. A Casa das Letras vai publicar Lugar para Dois, de Miguel Jesus, finalista do Prémio Leya, e a Oficina do Livro Pés na terra, de Raquel Ochoa. Pela Saída de Emergência vai sair Segunda Fundação, de Isaac Asimov.

Pela Temas e Debates vai sair Pedro Álvares Cabral e a Primeira Viagem aos Quatro Cantos do Mundo, de José Manuel Garcia. As Edições 70 vão lançar Sete Razões Para Amar a Filosofia, do italiano Giuseppe Cambiano, e a BookBuilders História da ETA, de Diogo Noivo. A reportagem sobre a derrota alemã na Segunda Guerra Alemã, Outono Alemão, de Stig Dagerman, vai ter uma nova edição pela Antígona. A obra estava há muito esgotada. Já a Casa das Letras vai publicar a autobiografia de uma antiga agente de operações clandestinas de elite da CIA, Amaryllis Fox, e a Dom Quixote Contágios — 2500 anos de Pestes, de Jaime Nogueira Pinto.

O músico e compositor Miguel Araújo voltou aos livros com Seja o que for, um novo volume de crónicas que chega este mês às livrarias e que sucede a Penas de Pato, publicado em 2018. A Dom Quixote vai publicar um livro de Antonio Tabuchhi inédito em Portugal, Estórias com Figuras. Com tradução de Maria José de Lencastre e Gaëtan Martins de Oliveira, o livro reúne histórias sobre vários artistas plásticos portugueses contemporâneos, como José Barrias, Paula Rego ou Maria Helena Vieira da Silva, “testemunhando a profunda e duradoura cumplicidade do autor com a cultura e a arte de um país que tão bem soube compreender e sobre o qual tanto e tão brilhantemente escreveu”, referiu a editora.

A Presença vai lançar Coronomics. Depois do choque do coronavírus, um novo começo a partir da crise, de Daniel Stelter, especialista em crises económicas e financeiras, consultor e fundador do fórum Beyond the Obvious. Ainda pela mesma editora vai sair em agosto, no dia 5, Psicologia para Pessoas com Pressa, de Joel Levy, Peaky Blinders: A Verdadeira História dos Gangues mais Famosos de Birmingham, do historiador Carl Chinn, e ainda História da Filosofia Política, um volume organizado por João Cardoso Rosas.

A Oficina do Livro vai publicar no início do mês Eu Sou uma Acompanhante de Luxo, um “retrato fiel de uma certa prostituição em Portugal”, feito na primeira pessoa por Ana Loureiro, conhecida por Andreia Montenegro, rosto da petição para a legalização e regulamentação da prostituição em Portugal.