Um número reduzido de pessoas participou esta quarta-feira nas celebrações da Epifania Ortodoxa na Turquia, marcadas pelas limitações impostas devido à pandemia do novo coronavírus, enquanto na Bulgária milhares de fiéis ignoraram as medidas as restrições.

Segundo a agência de notícias turca Anadolu, o ritual na Turquia foi realizado na Igreja Ortodoxa Grega, no bairro de Fener, próximo ao estuário do Corno de Ouro, em Istambul, e teve como habitualmente fiéis a nadar no Estreito de Bósforo para resgatar a cruz lançada pelo Patriarca para abençoar as águas.

Ao contrário de outros países, o Governo turco não proibiu a cerimónia, que foi realizada com um número reduzido de pessoas na igreja e aplicando medidas sanitárias para evitar o contágio do novo coronavírus.

No entanto, poucos fiéis, principalmente de origem grega, compareceram à cerimónia devido à dificuldade de deslocação e às restrições impostas para conter a pandemia.

Nos anos anteriores, dezenas de pessoas viajaram da Grécia para Istambul com o objetivo de assistir à cerimónia, especialmente os jovens que participam no ritual na água.

Já na Bulgária, milhares de cristãos ortodoxos ignoraram hoje as advertências emitidas pelas autoridades de saúde para se absterem de grandes reuniões devido à pandemia do novo coronavírus e mantiveram as suas tradições seculares da Epifania.

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Jovens mergulharam nas águas geladas de rios e lagos em toda a Bulgária para recuperar crucifixos jogados pelos religiosos, numa cerimónia que celebra o batismo de Jesus Cristo.

Segundo a lenda, quem recuperar a cruz de madeira ficará livre dos espíritos malignos e terá saúde durante todo o ano. Depois de a cruz ser recuperada, o padre asperge os crentes com água usando um ramo.

Algumas igrejas cristãs ocidentais celebram o feriado religioso da Epifania como o Dia dos Reis Magos, que marca a visita dos três reis ao menino Jesus, e fecha a época do Natal.