Tão cedo o Governo não se livrará dos lapsos europeus. Depois da carta de defesa do procurador José Guerra em detrimento da colega Ana Carla Almeida conter factos falsos, agora é a vez de uma missiva de António Costa para o Parlamento Europeu se basear, na terminologia do Governo, em novos “lapsos”.
Desta vez está em causa uma afirmação do primeiro-ministro enviada para Bruxelas que, além de equívoca, é igualmente contraditória com o que foi afirmado pelo mesmo António Costa em Portugal.
Na carta enviada ao Grupo dos Liberais com a data de 12 de janeiro, a que o Observador teve acesso, António Costa afirma que em Portugal “a seleção dos três magistrados a indicar para a Procuradoria Europeia não cabe ao Governo, mas sim ao Conselho Superior da Magistratura ou do Ministério Público.”
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