André Ventura já fez de tudo nesta campanha: levantou suspeições sobre o processo eleitoral — dizendo que quer os votos “bem contados” e acrescentando “não brinquem com a democracia” — e lançou lama sobre quase toda a gente. Jerónimo de Sousa parece, diz Ventura, um “avô bêbado”. A Ana Gomes, a quem chamara no passado “candidata cigana”, falta pouco para ser “contrabandista”. João Ferreira parece um “operário beto”. Marcelo Rebelo de Sousa parecia “um fantasma” no debate da RTP. E Marisa Matias tem “os lábios muito vermelhos”.

Sem o nomear diretamente, o candidato presidencial apoiado pela Iniciativa Liberal, Tiago Mayan, desfere o primeiro ataque a Ventura das ações de campanha pós-debates. Em nota publicada nas suas contas oficiais nas redes sociais, o político critica o “tom e estilo de campanha de baixo nível a que temos assistido e que já tinha sido tentado em alguns debates entre candidatos”:

A maioria dos portugueses não quer uma campanha agressiva, carregada de acusações, insinuações e insultos. A história já demonstrou que o extremar de posições e o discurso político baseado em ataques pessoais sem conteúdo nunca traz bons resultados”, escreve ainda Mayan.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.