A coordenadora do BE, Catarina Martins, afirmou esta sexta-feira que o ano que passou desde a primeira vez que Portugal entrou em confinamento foi “muito longo e muito difícil”, prometendo “exigência de justiça” para responder à crise.

Num vídeo enviado às redações, Catarina Martins assinala um ano desde que o Governo decretou o primeiro período de confinamento no país, a 12 março de 2020, no âmbito da pandemia de Covid-19.

Faz um ano que Portugal entrou pela primeira vez em confinamento, e este ano foi muito longo, muito difícil. Passámos por momentos muito complicados, sem o conforto do abraço, do encontro”, refere.

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Da pandemia sanitária à pandemia social, a coordenadora do BE refere “os salários cortados, os setores da economia que não funcionam, o teletrabalho e as escolas fechadas”.

Mas ao longo deste ano, também tivemos a coragem e a força de quem trabalhou incansavelmente, de quem fez o que parecia impossível, na saúde, como na ciência, como em tudo o resto”, elogiou.

É com o exemplo de quem “levou a solidariedade à porta do vizinho” e organizou o país que o BE encara o período que se vai agora atravessar. “Com exigência de justiça na resposta à crise, porque é com solidariedade que vamos derrotar a crise”, assegurou.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.621.295 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 16.635 pessoas dos 812.575 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.