Vários utentes em Oeiras não quiseram, esta quarta-feira, levar a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, noticiou a TVI, apesar das garantias dadas pelos especialistas — e pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) — de que o fármaco é seguro e que os casos de coágulos no sangue são raros.

À TVI dois utentes contam que foram informados, na altura da convocatória, de que seriam vacinados com o imunizante da Pfizer, mas quando chegaram ao centro de vacinação foi-lhes dito que, afinal, receberiam a vacina AstraZeneca. “Essa não vou tomar porque o meu médico assistente diz para não tomar”, refere uma utente. Um outro explica que uma enfermeira o informou que “já muita gente hoje [ontem] não quis” receber aquela vacina.

A estação televisiva diz que se terá tratado de um erro de quem foi responsável pela convocatória e que faltaram doses da Pfizer e da Moderna. Embora tenham recusado, estes utentes não vão passar para o final da lista e serão novamente contactados.

A EMA reconheceu, na quarta-feira, uma associação entre a administração da vacina da AstraZeneca e a formação de coágulos sanguíneos, mas reiterou que se trata de uma situação rara. A agência reiterou que, ainda assim, os benefícios continuam a ser superiores aos riscos. Mas os receios mantêm-se. Uma das utentes ouvidas pela TVI diz acreditar que o fármaco “não tem segurança”.

Agência Europeia do Medicamento assume ligação entre vacina da AstraZeneca e coágulos sanguíneos

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