Os dirigentes dos clubes ingleses que integraram os planos da Superliga Europeia foram forçados a demitir-se dos cargos consultivos que desempenhavam na Premier League. De acordo com a BBC, que divulga a notícia esta quinta-feira, a decisão foi uma exigência dos representantes dos restantes 14 clubes da liga inglesa, que se sentiram “traídos” pelo projeto, que acabou por começar a desabar com a saída dos big six de Inglaterra.

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Entre os dirigentes que pediram a demissão, estão Ed Woodward, vice-presidente do Manchester United que seria vice-presidente da Superliga Europeia (e que se demitiu a meio do escândalo, ainda que a saída só aconteça no final do ano), Tom Werner, presidente executivo do Liverpool, e Ferran Soriano, CEO do Manchester City. Esta demissão significa que Woodward e Werner vão sair do grupo consultivo para as transmissões televisivas, que Soriano, assim como o CEO do Arsenal Vinai Venkatesham, vão ser removidos do grupo consultivo para a estratégia da Premier League e que Bruce Buck, presidente executivo do Chelsea, não vai permanecer no comité de Auditoria e Remuneração.

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De referir que o Tottenham, que também iria integrar a Superliga Europeia, não estava representado em qualquer um destes três grupos — que foram introduzidos há cerca de 18 meses e que discutem ideias, propostas e projetos antes de estes serem apresentados formalmente aos clubes para votação. As demissões, porém, não vão afetar os direitos de votação de qualquer um dos seis clubes.

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