Saber se a proteção conferida pelas vacinas contra a Covid-19 se mantém ao longo do tempo é a grande questão neste momento, especialmente com as farmacêuticas a insistirem que é preciso dar uma terceira dose e os países e reguladores do medicamento a debaterem-se com a necessidade do reforço.

Nas justificações para a administração da terceira dose misturam-se anticorpos com imunidade, como se um definisse o outro, e pede-se uma imunidade total que dificilmente seria alcançada por qualquer vacina conhecida.

Um estudo divulgado esta quinta-feira pelo Algarve Biomedical Center (ABC) e pela Fundação Champalimaud, refere que os anticorpos caem de forma significativa ao fim de quatro meses nas pessoas com mais de 70 anos. Que significado tem esta informação? E como se justifica que outra parte da resposta imunitária se mantenha? Estas são algumas das dúvidas que o Observador tenta responder.

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